Lei Rouanet rendeu R$ 1 bilhão a dez empresas
Dez empresas podem ter faturado mais de R$ 1 bilhão utilizando-se dos benefícios da Lei Rouanet, de incentivo à cultura somente entre os anos de 2010 a 2015. Os "maiores proponentes" de recursos públicos por meio do Ministério da Cultura foram compilados pelo deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), um dos mais ativos da CPI da Lei Rouanet, que afirma sua disposição de passar o escândalo a limpo.

Bolso cheio
O Itaú Cultural, que certamente não tem problemas de caixa, obteve R$ 131,73 milhões com base nos "incentivos" da Lei Rouanet.

Cartão de visita
Somente em 2011, primeiro ano da era Dilma Rousseff, artistas "amigos" (sobretudo da Lei Rouanet) faturaram R$ 182,84 milhões.

Vacas obesas
Em 2010, último ano do governo Lula, o total de recursos arrancados dos cofres públicos com a lei de incentivo totalizou R$ 137,43 milhões.

Caixinha
A Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira recebeu R$ 99,1 milhões e a Fundação Bienal, R$ 93,2 milhões.

Justiça investiga venda da Petrobras Argentina
A juíza Maria Amélia de Carvalho, da 23ª Vara de Justiça Federal do Rio de Janeiro, expediu cartas rogatórias para interrogar os envolvidos na venda dos ativos da Petrobras na Argentina à empresa Pampa Energía, de Marcelo Mindlin, um amigo do casal de ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner. A venda foi fechada às pressas em 12 de maio, quando Dilma foi afastada pelo processo de impeachment.

Prejuízo bilionário
A venda da Petrobras na Argentina foi tocada pelo então presidente da estatal Aldemir Bendine, com suposto prejuízo de US$ 1 bilhão.

Venda cara
A Pampa Energia comprou toda a operação da Petrobras na Argentina no dia do afastamento de Dilma, por uma merreca: US$ 897 milhões,

Reincidência
Em 2010, a Petrobras vendeu a Cristóbal López, outro amigo dos Kirchner, 250 postos e uma refinaria por apenas US$ 110 milhões.

O início de tudo
Na véspera do julgamento do caso Renan, o ministro Celso de Mello pediu reunião com a presidente do STF, Cármen Lúcia. Em vez de marcar hora para recebê-lo, ela surpreendeu, indo ao gabinete dele.

Atitude de decano
Ao decidir falar antes dos demais, no julgamento do caso Renan, Celso de Mello exerceu a condição de decano – e liderança – como nunca tinha feito antes, arrebatando os que ainda estavam indecisos.

Poder sem Pudor

Imagem ilustrativa da imagem 'A televisão é eficaz fertilizante da vaidade'


Xixi ministerial
O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) ouvia, calado, duras críticas ao então presidente Lula feitas pelo presidente nacional da OAB, Roberto Busato e o presidente da OAB-SC, Adriano Zanotto, na Conferência Nacional dos Advogados, em Florianópolis.
A cada crítica – aplaudida por milhares de advogados – Thomaz Bastos procurava disfarçar o constrangimento tomando, sistematicamente, um longo gole d’água. Ao final dos discursos, encharcado, ele não teve outra saída senão seguir – célere – para o banheiro de autoridades.

Com André Brito, Gabriel Garcia e Tiago Vasconceloswww.diariodopoder.com.br