Servidores, professores e estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL) realizaram nesta quarta-feira (19) um ato público para cobrar do governador Beto Richa a retirada de uma emenda na Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado que cancela o pagamento da reposição salarial do funcionalismo em janeiro de 2017. Os manifestantes reuniram-se na Concha Acústica e contaram com o apoio de professores do ensino médio e depois caminharam pelo calçadão. Uma nova rodada de negociações está marcada para a tarde desta quarta (19), em Curitiba, com a presença de sindicalistas e representantes do governo estadual.

Imagem ilustrativa da imagem Servidores e professores da UEL protestam na Concha por reajuste em janeiro
| Foto: Marcos Zanutto
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A reposição salarial da inflação a partir de janeiro do ano que vem era parte do acordo firmado no ano passado entre o governo do Paraná e os professores do Estado para que chegasse ao fim a greve dos professores. "O governador diz que só vai fazer o reajuste quando tiver um fluxo de caixa, mas isso não é verdade. O governo tem dinheiro, mas está gastando mal com fundações e autarquias, onde tem que pagar muitos cargos comissionados com altos salários", disse o diretor financeiro da Associação dos Servidores da UEL (Assuel), Arnaldo Mello. "A reposição é lei, constituída em 2015, e como lei deve ser cumprida." Eles reivindicam reposição inflacionária de cerca de 7,5%.

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Na semana passada, os funcionários da UEL aprovaram em assembleia uma greve de três dias, a partir de segunda-feira (17). Uma nova assembleia será realizada às 9 horas desta quinta-feira (20) e a categoria deverá decidir se retorna às atividades ou mantém a paralisação.

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