Sema de Londrina ganhou quatro equipamentos

O secretário da Sema, Gilmar Domingues Pereira, explicou que os equipamentos serão úteis principalmente na fiscalização | Foto: Fábio Alcover

As secretarias de Ambiente de Agricultura de Londrina receberam quatro drones como parte de uma doação de equipamentos da Receita Federal ao município. Os equipamentos ainda precisam ser calibrados e homologados e seus pilotos receberão treinamento para serem cadastrados na Anac e no Decea. Assim que tudo isso for regularizado, a expectativa é que eles sejam utilizados a partir da segunda quinzena de agosto.

O secretário da Sema, Gilmar Domingues Pereira, explicou que os equipamentos serão úteis principalmente na fiscalização. "Também utilizaremos no licenciamento ambiental, na identificação de nascentes, eventuais poluidores córregos, rios e lagos, em parcerias com a CMTU e em diversas possíveis ações da Sema", citou.

O gerente de planejamento e projetos ambientais da Sema, Thiago Domingos, acrescentou que o drone possibilitará o monitoramento mais ágil, com a identificação de áreas de descarte irregular de detritos, a evolução da degradação dessas áreas, identificação de espaços de ocupação irregular, entre outros.

Já o assessor da Agricultura, Haroldo Belli, observou que será possível a análise de uma estrada rural sem que o engenheiro precise ir a campo. "É possível identificar os pontos mais críticos e isso pode agilizar o processo de recuperação. O engenheiro consegue ver do escritório até as jazidas para a retirada de moledos", apontou. Ele destacou que o drone permite identificar também se uma curva de nível está danificando a estrada. "Além disso, sai muito mais barato. Um levantamento convencional levaria um mês para ficar pronto e com o drone leva apenas uma semana. O número de funcionários no processo convencional é de sete pessoas e com o drone são necessário apenas dois deles", observou.

ENDEMIAS
O uso dessa tecnologia também tem sido importante para combater focos de mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue e zika vírus, em Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro). "Não é sempre que utilizamos, mas quando há uma obra de um prédio que está há tempos parada e inacabada, dificilmente conseguimos encontrar o pessoal e solicitamos autorização do Decea para fazer essa fiscalização com o drone", explicou o supervisor de Endemias de Santo Antônio da Platina, João Batista Pereira.

"Uma vez que precisávamos fiscalizar um terreno baldio que tinha um muro alto e não tínhamos acesso. Com o drone verificamos o problema, entramos em contato com a prefeitura para identificar o proprietário e conseguimos resolver a situação", declarou. (V.O.)