‘‘Atendimento é atendimento em qualquer situação e independe de outro problema que o paciente tenha, seja físico ou mental. O deficiente deve ser atendido no Pronto Socorro do hospital de plantão’’, afirma o secretário de Saúde e presidente do Conselho Municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian. Na opinião dele, não existe ‘‘ter estrutura especial’’ num país emergente como o Brasil.
‘‘Se não se respeita direitos elementares como o rebaixamento do meio-fio para facilitar o acesso de deficientes físicos, não se pode esperar atendimento especial nos hospitais, com maca, leito e equipamentos diferenciados. Isso é em Londrina, no Paraná, no Brasil.’’
Bedrossian lembra que muitas vezes há incompreensão dos familiares já que o portador de deficiência mental ou física num hospital geral vai ser tratado como um cidadão comum. E, diante da lotação dos hospitais, está sujeito a ter que entrar na escala de gravidade da doença para ser atendido.