O coordenador da Zona Azul, Wellington Luis Marcate, admitiu que a maior dificuldade está na contratação de novos funcionários. Atualmente, Londrina conta com 220 orientadores para atender cerca de 1,7 mil vagas de Zona Azul, situadas no quadrilátero central, na Avenida Bandeirantes e nas imediações do Centro Cívico.
''Londrina precisa pelo menos de mais 30 orientadores para atender a demanda. Não temos funcionário reserva. Quando alguém falta, um trecho fica sem atendimento'', afirmou. Ele ressaltou que há seis meses adotou uma política de incentivo para atrair novos orientadores. ''Aumentamos o salário e estamos oferecendo bonificação pela assiduidade do funcionário. Além disso, não descontamos mais o vale-transporte. Com isso, o salário de R$ 430 pode chegar a R$ 600 para uma jornada de 34 horas semanais'', informou.
Em alguns locais, segundo ele, será preciso avaliar se realmente é necessário manter a Zona Azul. ''A placa da Quintino Bocaiúva, por exemplo, corre o risco de ser retirada, pois é um local onde a rotatividade já é grande.'' O coordenador alertou, no entanto, que em muitos casos os motoristas não têm paciência de esperar o orientador, deixam o carro sem marcação e depois alegam que não tinha funcionário. (P.C.B.)