Estabilidade. Esta é a expressão utilizada pela Secretaria Municipal do Abastecimento (Seab) para definir o comportamento dos preços dos hortifrutigranjeiros no varejo durante o mês de agosto. No total, a variação média do mês foi de 0,11% positivos.
Na semana passada, os preços baixaram 1,71% em relação à semana anterior, puxados pela couve-flor, que caiu 43,29%, o agrião, que baixou 16%, e a vagem, que apresentou queda de 15,69%. Ao todo, sete produtos apresentaram preços menores, contra 13 com preços mais altos do que na semana anterior. As maiores altas ficaram por conta da batata comum (24,32%), batata lisa (20,83%) e couve manteiga (16,67%). Também registraram aumento nos preços a melancia (14,29%), cebola (11,11%), batata doce (10,39%), abacate manteiga (6,32%), batata salsa de primeira (6,52%), pimentão extra (5,60%), aipim (5,97%), alface crespa grande (3,45%), abobrinha verde extra (1,52%) e tomate (0,98%).
O vilão do mês foi o tomate, que apresentou alta de 74,98%. ‘‘Isso aconteceu porque foi preciso trazer o produto de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, já que no Paraná a oferta foi pouca’’, justifica o chefe da Divisão de Controle Estatístico da Seab, Daril Cardoso da Luz. O tomate respondeu pelo ‘‘efeito gangorra’’ dos preços na virada de julho para agosto. Na primeira semana do mês passado, os preços subiram 9,35%, mostrando depois queda de 3,30% na segunda semana, 4,23% na terceira e 1,71% na quarta.
Apesar da oscilação no preço de alguns itens, a estabilidade geral foi proporcionada pelas temperaturas amenas do inverno e a ausência de chuvas, a exemplo do que já havia acontecido em julho.