Uma operação conjunta entre a Polícia Civil, Militar, GM (Guarda Municipal) e fiscais da prefeitura foi deflagrada nesta terça-feira (26) para combater os furtos e a receptação de materiais de cobre em Londrina, principalmente fiação, além dos chamados “gatos” de energia elétrica.

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em ferros-velhos e outros sete de fiscalização. “O trabalho contou com a atuação de 72 agentes do Estado, entre policiais e fiscais”, pontuou o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Fernando Amarantino.

Cinco pessoas foram presas em flagrante: duas por furto de energia elétrica, duas com cobre oriundo de furto e a quinta por receptação de uma moto roubada. “São estabelecimentos comerciais que a legislação cobra que tenham cautela maior para que não adquiriram produtos de origem ilícita ou suspeita. O receptador adquire produto de quem subtraiu na rua, paga preço barato, essa pessoa pega o dinheiro e vai comprar drogas. Isso fomenta o tráfico, roubo e homicídios”, alertou.

Imagem ilustrativa da imagem Ladrões e receptadores de cobre são alvos de operação em Londrina
| Foto: Pedro Marconi

PRIMEIRA FASE

A primeira fase da operação Curto-Circuito foi desencadeada em maio do ano passado, quando foram realizadas 22 buscas e duas detenções. Os alvos foram receptadores de materiais de cobre e metal levados em crimes no centro da cidade. “A operação um foi feita por uma cobrança da própria sociedade. As três forças de segurança cooperaram e tivemos uma redução substancial os números”, comentou.

Dois ferros-velhos foram multados por pendências administrativas e outros dois interditados por irregularidades junto ao município. “Essa cadeia perniciosa do crime prejudica toda a sociedade e o município ganhou muito com isso (operações). Por isso, nossa participação intensa com a secretaria de Fazenda e a Sema (Secretaria de Ambiente) colaborando com a fiscalização administrativa desses locais”, afirmou Pedro Ramos, secretário municipal de Defesa Social.

Ao todo foram apreendidos uma tonelada de fios de cobre queimados, centenas de metros de cabos telefônicos, bicos de mangueira de incêndio e diversos aparelhos celulares. A investigação vai continuar. “O ataque às pessoas que exploram esse tipo de crime vai ter efeitos positivos, porque o indivíduo não vai ter para quem vender. Pedimos para as pessoas continuem denunciando. As forças de segurança seguirão unidas”, frisou o major Ricardo Eguedis, comandante do 5° Batalhão da Polícia Militar.

(Atualizada às 16h50)