Quem vê Alice Fidelis Paloco, 80 anos, não imagina que há pouco mais de um mês ela sofreu um derrame. Esbajando saúde, a filha, Angela, acredita que o atendimento rápido e preciso foram determinantes na boa condição de saúde que a mãe apresenta. ''Assim que percebi que alguma coisa estava errada, já imaginei que fosse um AVC. A boca dela estava caída, e não conseguia entender nada do que falava. Imediatamente chamamos o Samu para que ela fosse levada ao hospital'', declara.
Apesar de ter um marcapasso e ser hipertensa, a filha destaca que ela tem uma saúde boa. ''Mas juntando as peças, agora vejo que antes do AVC ela já apresentava alguns sinais. Dois dias antes ela reclamou de uma espécie de formigamento no braço. Um dia depois, de uma dor de cabeça. No dia seguinte, percebi que ela estava estranha e, então, veio o AVC'', lembra.
Alice foi atendida dentro do período limite. Ela apresentava um coágulo e para o tratamento foi usado o trambolítico. ''Acredito que se não fosse o diagnóstico rápido e o medicamento, ela poderia até mesmo não ter sobrevivido. Para uma pessoa de 80 anos, as sequelas poderiam ser piores e a recuperação mais difícil. Mas agora ela está ótima; saiu do hospital andando normalmente. Graças a Deus ela nem teve de fazer fisioterapia. Não precisa de ajuda para nada, como tomar banho ou comer'', comemora.
Há mais de 20 anos, a mãe de Alice, morreu aos 70 anos em decorrência de um derrame. Ela foi levada ao hospital, mas não aguentou, vindo a falecer nove dias depois.(M.T.)