Durante os primeiros dois meses de operação do serviço de fiscalização e limpeza de terrenos particulares com mato alto em Londrina, a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) executou o serviço em pelo menos 121 lotes em diversas regiões da cidade. O volume de trabalho representa cerca de 37.532 m² limpos em bairros como os jardins Colúmbia, Leblon, Verona, Pioneiros e Universidade.

A atividade foi iniciada em 17 de janeiro, após concessão pelo Município do prazo de 15 dias para realização das ações de limpeza, e resultou no envio de multa e da conta dos serviços aos respectivos proprietários. Segundo o diretor de Operações da CMTU, Álvaro Nascimento, a soma das penalidades pode chegar a R$ 2,80 por metro quadrado beneficiado, valor superior ao que um cidadão pagaria caso fizesse o corte do mato por conta própria.

DENGUE E SEGURANÇA

De acordo com Nascimento, manter o asseio contínuo de seus espaços é uma atribuição dos donos de terrenos, que não podem submeter a coletividade aos problemas decorrentes da falta de manutenção. Além de contribuir com a proliferação de roedores e animais peçonhentos, o mato alto favorece o descarte irregular de resíduos, que, por sua vez, é um prato cheio para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Outra questão enfrentada por vizinhos que convivem com lotes em desacordo com as determinações do Código de Posturas do Município é que os matagais podem, facilmente, se transformar em esconderijo para pessoas mal-intencionadas. “Estamos falando de uma situação que impacta negativamente saúde e segurança públicas, por isso o nosso apelo ao londrinense”, destaca.

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COMO DENUNCIAR

Para denunciar áreas cuja falta de cuidado tem causado dor de cabeça aos moradores do entorno, a população pode entrar em contato com a CMTU por telefone, no número (43) 3379-7900. O registro das queixas pode ser feito também no site da companhia, no endereço cmtu.londrina.pr.gov.br.

Em 2022, o volume de capina alcançado pelo serviço chegou a 906.600 m², passando para 800.012 m² em 2023. As fiscalizações são realizadas diariamente, na área central e nos bairros, e levam em conta, entre outros fatores, a quantidade de reclamações registradas para determinado local e o índice de infestação do mosquito da dengue em cada região, levantamento realizado pelo setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde.

(Com informações do N.Com)