Quem passou ontem pelo Terminal do Guaraituba, em Colombo (Região Metropolitana de Curitiba), pôde observar os preparativos finais para a inauguração, prevista para este sábado (29). Enquanto os jardineiros derrubavam os últimos resquícios do mato alto que se acumulou durante os meses em que o local permaneceu fechado, outra equipe aquecia a tinta para a pintura das faixas de sinalização no asfalto.
Desde março, quando as obras foram concluídas, a instalação ficou parada aguardando a solução de um impasse entre a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e a Urbanização de Curitiba (Urbs) por conta da adaptação das linhas de transporte integrado que passariam pelo local. A questão foi resolvida na semana passada depois de uma reunião entre as duas instituições e o Ministério Público (MP) federal, na qual foi definido o modelo de operação do novo terminal. Depois da inauguração, ele receberá dez linhas de ônibus alimentadores, duas linhas troncais -que fazem a integração com Curitiba-, e um ônibus Ligeirinho.
Além da inauguração do Guaraituba, o Terminal do Alto Maracanã, também em Colombo, passará por mudanças. Cerca da metade do espaço que hoje está em atividade, por onde passam diariamente cerca de 65 mil pessoas, será desativada para obras e a a outra metade, que hoje está parada, passará a operar.
Para que o Terminal do Guaraituba passe a funcionar, foram necessárias algumas alterações no trânsito da região. De acordo com a Prefeitura de Colombo, foram construídas alças de acesso ligando o local à Estrada da Ribeira (BR-476), sua principal via de acesso, e pavimentada uma rua marginal. Também foram instalados diversos semáforos na região.
Em Curitiba, o Terminal do Cabral, na região norte do município, também passará por uma reforma e ampliação para melhorar o atendimento do público que realiza a integração com o transporte metropolitano. Para custear as obras, a Comec ofereceu uma linha de crédito de R$ 10 milhões, que possui com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como contrapartida ao custo da integração do transporte coletivo, que é de R$ 230 mil mensais. A data para o início dessas obras ainda não foi definida. O projeto será elaborado pela Comec e pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc).


Obras fecham estações-tubo
Curitiba - Foram implantadas ontem mudanças em três estações-tubo da Avenida Marechal Floriano Peixoto para obras que fazem parte dos projetos da Linha Verde e do Ligeirão Boqueirão. As estações-tubo Ferrovila e TRE serão desativadas, enquanto a estação Parolin, que estava desativada para obras, voltará a funcionar normalmente para embarque e desembarque dos passageiros da linha Boqueirão. A alternativa para os passageiros da estação Ferrovila serão as estações Roberto Hauer e Parolin. Para os usuários da estação TRE, as opções são as estações Parolin e João Viana Seiler. Cartazes informativos foram colocados nos ônibus e nas estações da região para orientar os usuários da linha. (Equipe da Folha)