O consultor empresarial Wellington Moreira, de Londrina, afirma que, em sua experiência, ainda são poucos os jovens que buscam fazer a graduação em grandes universidades americanas. "Tenho visto mais esportistas buscando esses cursos, porque lá há uma valorização maior por parte das instituições. Ainda é mais comum as pessoas buscarem fazer o Ensino Médio, através de intercâmbios de um ano ou seis meses ou a pós graduação", diz.
Segundo ele, o sucesso de uma graduação feita no exterior vai depender muito da área escolhida. "É mais válido nas áreas de tecnologia e engenharia, que são exatas. Alguns cursos, como Medicina, vão exigir a validação do diploma aqui; e no Direito temos mais semelhança com o italiano do que com o norte-americano", explica.
Moreira lembra que as empresas costumam ter preferência por pessoas formadas no exterior porque em geral são aqueles que se adaptam bem a mudanças e a situações fora de controle, são mais pró-ativos e se adaptam a diferentes culturas. "As grandes empresas estrangeiras muitas vezes preferem contratar brasileiros para as representarem aqui, então muitos voltam empregados. De toda maneira, é uma decisão para o último ano do Ensino Médio, quanto mais cedo for tomada, mais fácil será", destaca. (E.G.)