O setor de reparação no Paraná cresceu 16,4% no ano passado e a estimativa é que feche o ano com um incremento de 14% a 15%. A crise econômica fomentou esse aumento. "As pessoas estão adiando a troca do veículo e isso está favorecendo o setor de reparação", analisa Henry Cabral, gerente do Senai Londrina.
O perfil de grande parte das oficinas é de empresas pequenas formadas por até cinco pessoas e normalmente um negócio familiar. São um bom negócio, mas mal administrados, de acordo com Cabral. "Os donos costumam ser excelentes mecânicos, mas péssimos administradores. Muitas vezes, os mecânicos ganham por comissão e muito bem, então decidem investir no próprio negócio, mas lhes faltam qualificação na área de gestão", disse.
Uma das dificuldades dos pequenos negócios é a disponibilidade de recursos para investir em equipamento e ferramentas, segundo Maurício Troyani, presidente do Sindirepa. Por isso, o sindicato está fazendo compra coletiva de ferramentas.
"Quem trabalha com multimarcas precisa investir muito em ferramentas específicas, então estamos comprando de forma coletiva, assim conseguimos negociar preço", explicou Troyani.
O sindicato também está disponibilizando de forma coletiva o uso de ferramentas específicas aos associados. (A.M.P.)