Imagem ilustrativa da imagem Pioneirismo em medicina
| Foto: Sérgio Ranalli
Câmara hiperbárica da Santa Casa de Londrina: medicina de ponta



Londrina é a única cidade do interior onde se faz transplante cardíaco. Foi a primeira a realizar transplante de rim de cadáver. A primeira a ter aparelho de litotripsia na região Sul. A terceira do País a formar uma cooperativa médica (Unimed). Aqui, foi implantado o primeiro stent do Paraná e, mais recentemente, realizada a primeira cirurgia de aneurisma com paciente acordado.
A lista dos feitos de Londrina na área de saúde é muito extensa. "Desde a colonização, o setor é forte na cidade", afirma o neurocirurgião Fahd Haddad, superintendente da Santa Casa. Ele ressalta que, na década de 50, muitos médicos de São Paulo e do Rio de Janeiro vieram fazer carreira na então Capital do Café. "Eram profissionais de alto nível técnico e científico", declara.
O desenvolvimento da atividade de saúde foi constante. Inaugurada em 1944, a Santa Casa já precisou de obras de ampliação dois anos depois. Foi em Londrina que, na década de 60, foi fundada a primeira escola de enfermagem do interior, a Mater Dei.
O setor ganhou ainda mais força com a implantação do curso de Medicina da UEL. Em 1972, formou-se a primeira turma, da qual ele fez parte. "Hoje, o curso está entre os 10 melhores do Brasil", orgulha-se.
Com 15 hospitais, de acordo com Haddad, a saúde movimenta cerca de R$ 100 milhões. "Temos 3 mil médicos." O superintendente diz que a classe, por meio do Grupo Salus – Saúde Londrina União Setorial – trabalha para manter a medicina local como referência nacional. "Temos gente qualificada e infraestrutura", ressalta. (N.B.)