Imagem ilustrativa da imagem O filme que não deveria existir
| Foto: Matheus Bazzo/Divulgação



Olavo de Carvalho salvou minha vida. É por isso que hoje à noite eu vou até uma sala de cinema da nossa cidade para ver "O Jardim das Aflições", o filme "que não deveria existir", documentário dirigido pelo cineasta pernambucano Josias Teófilo. Há pelo menos sete boas razões para assistir ao filme:

1. Olavo de Carvalho é o maior filósofo brasileiro vivo.
Os livros e artigos que ele publicou desde os anos 90, à margem da academia, o colocam entre os grandes nomes do pensamento brasileiro, tais como Gilberto Freyre, Mário Ferreira dos Santos, Otto Maria Carpeaux e Miguel Reale. Do ponto de vista literário, desconheço alguém que escreva tão bem quanto em língua portuguesa na atualidade.

2. Olavo previu tudo que está acontecendo no Brasil.
Ler um livro como "O Jardim das Aflições", publicado em 1995, é encontrar um panorama profético de toda a tragicomédia vivida pela sociedade brasileira nos últimos 20 anos. O autor descreveu exatamente o projeto de poder que solapou completamente a base cultural e espiritual do Brasil para que uma elite criminosa pudesse reinar sobre o País.

3. Olavo vai mudar sua vida.
Conhecer Olavo de Carvalho é fazer contato direto com o mundo da alta cultura e das tradições sagradas. Ao ampliar o nosso horizonte intelectual, o filósofo nos conduz a uma nova qualidade de vínculo com a transcendência. Eu voltei a acreditar em Deus depois de assistir às aulas do Olavo.

4. A esquerda não quer que você veja o filme.
O filme de Josias Teófilo foi rejeitado por dez festivais de cinema brasileiros, todos dominados pela elite esquerdista. O único festival que aceitou exibir o documentário — o Cine PE, do Recife — sofreu um boicote por parte de sete cineastas esquerdistas. Na história do cinema brasileiro, jamais se promoveu uma campanha difamatória tão feroz contra um simples filme. Os companheiros não querem que você veja o filme; então, deve haver algo muito bom nele.

5. O filme foi feito sem um centavo de dinheiro público.
Josias Teófilo realizou seu documentário exclusivamente através de doações espontâneas feitas pela internet. Não utilizou nenhuma lei de incentivo, não teve um centavo de patrocínio estatal. Provou que a arte e a cultura não devem necessariamente depender do governo.

6. Olavo é um ser humano admirável.
Tive a honra de conhecê-lo pessoalmente. Em duas visitas à sua casa-biblioteca na Virgínia (EUA), descobri que Olavo de Carvalho é um homem simples, generoso e apaixonado pela família. Creio que o documentário mostrará um pouco desse Olavo afetuoso e leal, uma das pessoas mais bondosas que já conheci.

7. Olavo tem razão.
Durante mais de 20 anos, Olavo de Carvalho lutou praticamente sozinho contra todo o establishment cultural brasileiro. Quando o Brasil finalmente se libertar das forças malignas que o dominam, o filósofo será reverenciado como um herói nacional, cujas principais armas foram a sinceridade e o amor ao próximo.