Rotatórias em Londrina

Antes de mais nada, gostaria de esclarecer que além de motorista, também sou pedestre e ciclista. Li com muita atenção as duas matérias da FL (17/01/20) sobre setas e comportamento nas rotatórias em Londrina. Não discordo em relação ao fato relapso dos motoristas fazerem pouco uso da seta de direção, e gostaria de complementar que isso não se restringe apenas nas rotatórias da cidade. Mas um fato muito importante na minha opinião, o qual me levou a escrever para este distinto meio de comunicação, é talvez essas mesmas “rotatórias “em questão estejam sendo utilizadas para mascarar um problema muito mais sério. Não se trata apenas de orientar o motorista em como utilizar a mesma. O problema é muito maior, ou talvez o termo que melhor se encaixe seja: intenso. O volume de fluxo de veículos tem se tornado cada dia maior. E ao invés de investir em soluções definitivas (como por exemplo, o já antigo projeto de um viaduto no cruzamento das avenidas J.K. e Higienópolis), utilizam-se de soluções baratas. Cito dois exemplos distintos: 1- O caótico entroncamento das avenidas Madre Leônia Milito e Ayrton Senna; 2- a excelente solução no encontro das avenidas Waldemar Spranger com a rua Bélgica. No primeiro caso, ouso considerar impossível que um motorista respeite devidamente as leis de trânsito e assim consiga atravessar a mesma. Ali o que vale, é a famosa “faca nos dentes” - ou se invade a frente de alguém, ou fica ali o dia todo educadamente aguardando sua vez. Fato completamente distinto da segunda citação onde, o atual projeto contempla tempo e espaço necessário para que veículos circulando nos diversos sentidos possam se encaixar no fluxo sem causar confusão. Volto ao cruzamento central (J.K./Higienópolis) para lembrar, caso todos os motoristas obedeçam a sinalização do local, imaginem a fila que se formaria na Higienópolis sentido centro, uma vez que além de permitir apenas uma faixa de conversão à esquerda, no mesmo local encontra-se um ponto de coletivo bastante próximo ao entroncamento, restringindo assim o fluxo apenas à faixa central para quem vai subir a Higienópolis ou entrar na J.K.. Em resumo, acredito que o poder público deveria investir em soluções adequadas para o constante aumento da frota de veículos ao invés de pensar em “gambiarras” e principalmente logo à frente: autuar quem não respeita a caótica orientação (alguma semelhança com indústria de multas?).

Alci Fragoso da Costa (agricultor) - Londrina

Há 40 anos - 24 de Janeiro de 1980

Prefeitura está capinando terrenos baldios na cidade


A secretária dos Serviços Públicos já iniciou a campanha de capinação dos terrenos baldios da cidade. Utilizando-se de tratores e homens, aquele órgão está procedendo à limpeza das datas desocupadas, propiciando com isso uma melhor estética nas ruas e eliminando um ponto de esconderijo para marginais. Ontem, por exemplo, a equipe estava desenvolvendo os seus trabalhos no Jardim Vilas Boas, praticamente dominado pelo matagal, eis que é grande ali o número de terrenos baldios.