A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (24) mais 1.633 casos confirmados e 36 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 168.717 casos e 4.237 mortos em decorrência da doença. Há ajustes de casos confirmados detalhados ao final do texto. Há 1.105 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados nesta quinta-feira (24). São 903 pacientes em leitos SUS (453 em UTI e 450 em leitos clínicos/enfermaria) e 202 em leitos da rede particular (89 em UTI e 113 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 859 pacientes internados, 393 em leitos UTI e 466 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS

A secretaria estadual informa a morte de mais 36 pacientes, todos estavam internados. São 13 mulheres e 23 homens, com idades que variam de 36 a 90 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 28 de agosto e 24 de setembro.

Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (10), Londrina (3), Bandeirantes (2), Campo Largo (2), Foz do Iguaçu (2). A Sesa confirma também um óbito em cada um dos seguintes municípios: Arapongas, Araucária, Cascavel, Colombo, Corbélia, Dois Vizinhos, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Ivaiporã, Matinhos, Palmeira, Palmital, Piraquara, Santa Fé, São José dos Pinhais, Toledo, Umuarama.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 1.791 casos de residentes de fora, 43 pessoas foram a óbito.

AJUSTES:

Alteração de município:

Um caso confirmado no dia 14/8 em Nova Prata do Iguaçu foi transferido para Cascavel; um caso confirmado no dia 16/9 em Cascavel foi transferido para Corbélia; um caso confirmado no dia 22/9 em Palmital foi transferido para Colombo; um caso confirmado no dia 18/7 em Arapoti foi transferido para Londrina; um caso confirmado no dia 9/8 em Arapoti foi transferido para Arapongas.

Exclusões

Um caso confirmado no dia 30/7 em Paranavaí foi excluído por duplicidade de notificação; um caso confirmado no dia 11/8 em Araucária foi excluído por duplicidade de notificação; um caso confirmado no dia 11/8 em Cambé foi excluído por duplicidade de notificação; cinco casos confirmados nos dias 9/8 (1) 11/8 (3) e 20/8 (1) em Cascavel foram excluídos por duplicidade de notificação; três casos confirmados nos dias 11/8 (2) e 21/9 (1) em Colombo foram excluídos por duplicidade de notificação; um caso confirmado no dia 11/8 em Coronel Vivida foi excluído por duplicidade de notificação; vinte e dois casos confirmados nos dias 7/8 (3), 8/8 (3), 10/8 (1), 11/8 (14) e 12/8 (1) em Curitiba foram excluídos por duplicidade de notificação; dois casos confirmados nos dias 11/8 e 8/9 em Ibiporã foram excluídos por duplicidade de notificação; um caso confirmado no dia 11/8 em Itaperuçu foi excluído por duplicidade de notificação; dois casos confirmados nos dias 11/8 na Lapa foram excluídos por duplicidade de notificação; dois casos confirmados nos dias 9/8 e 11/8 em Londrina foram excluídos por duplicidade de notificação; um caso confirmado no dia 7/8 em Mandirituba foi excluído por duplicidade de notificação; seis casos confirmados nos dias 11/8 (5) e 21/9 (1) em Maringá foram excluídos por duplicidade de notificação; um caso confirmado no dia 3/9 em Pinhais foi excluído por duplicidade de notificação; dois casos confirmados nos dias 10/8 em Piraquara foram excluídos por duplicidade de notificação; dois casos confirmados nos dias 7/8 e 26/8 em Ponta Grossa foram excluídos por duplicidade de notificação; dois casos confirmados nos dias 11/8 em Rolândia foram excluídos por duplicidade de notificação; um caso confirmado no dia 10/8 em Santa Lucia foi excluído por duplicidade de notificação; um caso confirmado no dia 11/8 em São Jorge D'Oeste foi excluído por duplicidade de notificação; dois casos confirmados nos dias 11/8 em São José dos Pinhais foram excluídos por duplicidade de notificação; um caso confirmado no dia 9/8 em Sertanópolis foi excluído por duplicidade de notificação.

ATRÁS DE MINAS GERAIS

O Paraná fica atrás apenas de Minas Gerais entre os estados brasileiros com o menor número de casos e de óbitos pela Covid-19 por 100 mil habitantes. A taxa de incidência da doença na população paranaense foi de 1.477,4 casos por 100 mil habitantes, com 37,1 mortes a cada 100 mil, mostram os dados mais recentes do Painel Coronavírus, do Ministério da Saúde, divulgados na noite de quarta-feira (23).

Os valores ficam bem abaixo da média nacional. No Brasil, o índice de incidência é de 2.200,8/100 mil, e a taxa mortalidade, 66,1 por 100 mil habitantes. O Paraná também tem a melhor posição no Sul, região com os menores índices de incidência e óbito pela Covid-19. A média regional é de 1.859 casos/100 mil e 38,2 óbitos/100 mil. No Rio Grande do Sul, que tem uma população equivalente à do Paraná, a média de casos é de 1.577,1/100 mil e a de óbitos é 39,7/100 mil. Em Santa Catarina, a taxa de incidência é de 2915,6/100 mil e a de mortalidade é 37,5/100 mil.

A taxa de mortalidade do Distrito Federal, que é a maior do País, é de 104,4 óbitos/100 mil habitantes, seguido do Rio de Janeiro (103,7/100 mil) e Roraima (101,7/100 mil). Tirando Minas Gerais, onde o índice de mortalidade foi de 32,6/100 mil habitantes, e os estados do Sul, em nenhuma unidade da federação essa taxa foi menor que 43,1 óbitos por 100 mil habitantes.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior destaca que o planejamento do Estado foi fundamental para minimizar os impactos da pandemia no Paraná. “Estruturamos a rede assistencial de forma transparente e organizada, sendo que nenhum paciente ficou sem atendimento desde o início da pandemia. Com apoio dos demais poderes e de toda a sociedade, conseguimos fazer esse enfrentamento para salvar o maior número de vidas possível” destaca. “O ideal seria não perder nenhuma pessoa para essa doença, mas mantemos o trabalho organizado para que o impacto no Paraná seja o mínimo possível”, diz.

Para o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Júnior, o planejamento iniciado pelo Paraná antes de ter pacientes confirmados com o novo coronavírus, e a adoção de estratégias para conter o avanço da epidemia quando o número de casos ainda era baixo, permitiu um certo controle sobre a circulação do vírus no Estado.

“A adoção de medidas de distanciamento social ajudou a achatar a curva em um momento em que ainda preparávamos a rede hospitalar para receber os pacientes da Covid-19. Quando os números subiram, os hospitais já estavam prontos para o atendimento”, afirma Werner. “Priorizamos utilizar a estrutura já existente, com a contratação de leitos clínicos e de UTI exclusivos para a Covid nos hospitais estaduais e em nossos parceiros da rede privada e filantrópica, sem a necessidade de construir hospitais de campanha, que são caros e não ficariam como legado para o Estado”, explica.

A estratégia de estruturação incluiu uma maior celeridade nas obras dos hospitais regionais de Guarapuava, Telêmaco Borba e Ivaiporã, que foram entregues antes do prazo. As três unidades atendem hoje exclusivamente os pacientes com Covid-19. Também foram habilitados 1,1 mil leitos de UTI e aproximadamente 1,5 mil de enfermaria.

TESTAGEM


Outra vertente foi o investimento na aquisição de testes, para garantir o maior número possível de diagnósticos. Até agora, já foram realizados 632.282 testes RT-PCR, considerados padrão ouro pela Organização Mundial da Saúde. A capacidade de processamento dos resultados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) e pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) é de 5,6 mil testes por dia.

A Secretaria também recebeu do Ministério da Saúde 427.980 One Step Test (teste rápido), que foram disponibilizados aos municípios. “A testagem em grande escala é a melhor forma de rastrear e impedir a circulação do vírus, reduzindo a contaminação”, explica Werner.

ESTABILIZAÇÃO


De acordo com o diretor-geral da Saúde, o Paraná está há cerca de 70 dias com estabilidade no número de casos, sem uma aceleração profunda ou uma queda abrupta de pacientes confirmados. Por isso, ainda é necessário manter a atenção, as medidas de distanciamento, as etiquetas de higiene e o uso de máscaras. Essa situação também impede a retomada de algumas atividades, como o início das aulas.

“Ainda não há uma vacina ou algum remédio comprovado para a doença, por isso trabalhamos todos os dias com os municípios para evitar uma segunda onda de casos, como o que ocorre em outras partes do mundo”, ressalta. “A pandemia ainda não acabou. Enquanto não houver uma queda mais consistente, uma diminuição concreta de casos, a população vai precisar manter as medidas que conseguiram frear os casos no Estado. Foi graças a esse esforço coletivo que o Paraná tem um dos menores índices de incidência do País, que queremos manter”, completa.

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