Democrático, pão tem suas versões e surpreende como acompanhamento
Do café à ceia, são vários os formatos do produto que é preferência nacional
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020
Do café à ceia, são vários os formatos do produto que é preferência nacional
Walkiria Vieira - Grupo Folha
"Mesa sem pão, comida de cão". A máxima dos portugueses faz do pãozinho um nobre. Na medida, não é ele o vilão. O glúten, aos que com ele podem, também não. E são vários os formatos e tipos de pão - do café à ceia, enriquecem a mesa e a refeição. Torrado, sovado e recém-saído da fornalha, o pão é um alimento simples, democrático e de fácil combinação. O pãozinho francês com manteiga e sua popularidade são tão perfeitos como o pão italiano é para o foundue. Tem pão pra toda hora e até a salada - quem diria, tem um toque de carboidrato com o croc-croc dos croutons. Da casta crocante ao miolo que vicia, o pão sacia. De acordo com Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados - Abimap, os os pães industrializados estão em 80% dos lares brasileiros e o café da manhã é o principal momento de consumo.
"Pão é energia, pão é na padaria". Está na memória o jingle que consagra o pão e a padaria - por sorte, o alimento sai de hora em hora e está no supermercado, na conveniência e na casa de produtos naturais. Integral, com sementes, preto, cada um tem o seu preferido - e dá pra salvar até o amanhecido. Na fila do pão, qual o seu favorito? Pão de queijo, brioche, pão de alho ou sal? No fundo do cesto, um pãozinho apela: "Leve-me, sou perfeito com mortadela". E interpela: "Diante de tanta variedade, deu-se ao avarento logo o sinônimo de pão duro?" Fique frio, pãozinho, você também é doce, versátil e mesmo quando sobra tem serventia, vira farinha de rosca e colabora até com a nossa economia. Com água, farinha e fermento, está pronto o sustento.