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Nascida em Ilha Solteira (SP), no ano de 1976, a bailarina e professora de dança Carina Corte passou a maior parte da infância e adolescência em Guararapes (SP), onde cursou a escola até o Ensino Médio. Formada em Dança (Bacharelado e Licenciatura) pela Unicamp (Universidade de Campinas), começou a dar aulas de balé quando tinha apenas 12 anos. Mas foi em Londrina que começou sua carreira profissional, atuando no Ballet de Londrina, companhia gerenciada pela Funcart (Fundação Cultura Artística de Londrina). Foi na cidade também que começou a atuar como professora, pesquisadora e produtora de dança. Atualmente, é sócia-proprietária do Conservatório das Artes Londrinense, ministrando aulas de balé clássico e dança contemporânea. Há 15 anos é coordenadora do projeto "Faces de Londrina", que leva a dança para crianças da periferia do município.

O que gostava de fazer na escola?
Estudar, sempre fui muito estudiosa, "caxias" mesmo. Passava na maioria das matérias no terceiro bimestre, mas mesmo assim eu ia à escola até acabarem as aulas de recuperação.

Qual a melhor lembrança dessa época?
Minha classe, no primeiro ano do Ensino Médio, ganhou uma gincana de conhecimento contra a escola toda. Como prêmio, fomos a São Paulo (capital) assistir ao programa do Serginho Groisman, foi inesquecível.

Havia alguma matéria que gostava mais? E qual era a que gostava menos?
Amava Biologia. Sempre fui interessada em ossos, músculos, genética. Era bem curiosa com tudo da matéria. Odiava Física, nunca consegui entender muito bem.

Suas notas eram boas?
Eu não estudava em casa. Saia da escola às 12h, ia correndo almoçar e ir para o balé. Então, minhas notas eram baseadas no que eu compreendia em sala de aula, mas nunca tirei uma nota vermelha ou fiquei de recuperação.

O que você gostava de comer na hora do recreio?
Risoles, era apaixonada por risoles.

Você já ficou de castigo ou levou bronca do professor alguma vez? Como foi?
Já fui para diretoria algumas vezes. Uma vez porque eu estava conversando com um outro aluno. A professora me jogou o apagador e eu joguei de volta nela. Resultado: conversa com a diretora.

Já gostava de dançar quando criança?
Eu falei que queria ser bailarina aos meus pais quando tinha 7 anos. Nunca quis ou me imaginei fazendo outra coisa. Fiz balé a vida inteira, fiz faculdade de Dança, dancei pelo Brasil todo. E hoje em dia ensino aos meus alunos com muita felicidade tudo que aprendi com a dança, principalmente a determinação. Acho que sou uma sortuda por ter tido sempre certeza do que eu queria para minha vida.