São Paulo – Ex-presidente da CBF, José Maria Marin senta nesta segunda-feira (6) no banco dos réus do Tribunal do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos. O julgamento começa dois anos e meio depois de ele ter sido preso na Suíça. Marin é acusado de receber propinas em negociações de direitos de TV em edições da Copa América e suborno em contratos da Copa do Brasil.
O ex-cartola diz ser inocente. Entre os 42 dirigentes ligados à Fifa acusados de fazer parte de um grande esquema de corrupção que teria movimentado US$ 200 milhões (R$ 662,7 milhôes) em vários países, somente o brasileiro, Manuel Burga (ex-presidente da Federação Peruana de Futebol) e o paraguaio Juan Ángel Napout (ex-presidente da Conmebol) ainda não se declararam culpados.
Nas últimas semanas, o Tribunal do Brooklyn anunciou duas sentenças contra dirigentes esportivos que servem de alerta para Marin. Ex-secretário-geral da Federação da Guatemala, Hector Trujillo foi condenado a oito meses de prisão e a pagar multa de US$ 415 mil (R$ 1,3 milhão). Já o ex-secretário-geral da Associação das Ilhas Cayman e ex-assessor da presidência da Concacaf Costa Takkas foi condenado a 15 meses de prisão e a devolver US$ 3 milhões (R$ 9,9 milhões) à federação juntamente a Jeffrey Webb, ex-vice da Fifa e ex-presidente da Concacaf.