Quinhentos e cinquenta quilômetros de extensão. O Tibagi, o gigante rio que corta o Paraná, é o tema da terceira reportagem transmídia da Folha de Londrina, que chega aos leitores na edição deste fim de semana (11 e 12). A equipe de reportagem da FOLHA viajou da nascente à foz do segundo maior rio que corre inteiramente pelo território paranaense. Uma grande expedição revelando as ricas histórias de quem mora nas proximidades, de quem cuida e de quem vive do Tibagi, com trechos de águas limpas e trechos em que a poluição acaba levando o rio a agonizar. Da região de suas nascentes, no limite entre Ponta Grossa, Palmeira e Campo Largo, até a foz, em Primeiro de Maio, no Rio Paranapanema, o Tibagi atravessa 18 municípios. Mas contando seus afluentes e subafluentes, a Bacia do Tibagi compreende 42 municípios com uma área de 25 mil quilômetros quadrados – território maior que o estado de Sergipe. Se um dos objetivos do jornalismo imersivo é justamente envolver o leitor na matéria, a proposta desse Especial Transmídia, com seus vídeos, galerias de fotos e infográficos, é potencializar o envolvimento das pessoas com a informação, convidando o leitor participar também dessa grande expedição. A reportagem lembra que, em toda a sua extensão, o Tibagi guarda histórias de antigos garimpos de diamantes, lendas indígenas e relatos de aventuras. Também mostra que a ocupação desordenada em alguns municípios trouxe sujeira e agonia para um curso de água importantíssimo para o Estado, que proporciona lazer e trabalho para pescadores amadores e profissionais e fornece energia elétrica e água potável. "O Tibagi: um gigante paranaense" é uma reportagem que usa o conceito de jornalismo imersivo para provocar uma reflexão sobre como estamos cuidando (ou maltratando) dessa fonte de vida e riqueza para o Paraná.