Dólar
desce

Moeda norte-americana fecha em baixa de 0,41%
Após a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) não trazer novidades, o dólar não exibiu reação ante o real e seguiu sua trajetória de queda vista desde o início do pregão. Entre os motivos observados por profissionais do mercado, estão uma correção das recentes altas, amparada por um giro financeiro baixo em véspera do feriado no Brasil, e a desvalorização generalizada da moeda no exterior. No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,41%, aos R$ 3,1709. O giro financeiro somou US$ 974 milhões. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1603 (-0,74%) e na máxima, R$ 3,1727 (-0,35%).

Correções predominam e Ibovespa tem queda
O mercado brasileiro de ações não teve fôlego para dar continuidade ao movimento de alta da véspera e voltou a realizar lucros no pré-feriado. Apesar das agendas interna e externa relativamente intensas, não houve notícia com impacto suficiente para direcionar os negócios com clareza. Com isso, predominaram as correções, concentradas principalmente nas blue chips. O Índice Bovespa terminou o dia em baixa de 0,31%, 76.659,80 pontos, depois de oscilar entre +0,11% e -0,75%. "Foi um dia de poucas notícias com potencial para animar o investidor", disse Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença Corretora.

Ações da Vale, siderúrgicas e Petrobras caem
No cenário externo, a principal expectativa do dia girou em torno da ata da reunião de política monetária do Fed. O mercado já esperava um documento sem grandes novidades, o que se confirmou. A queda de 2% dos preços do minério de ferro no mercado à vista chinês e a instabilidade dos preços do petróleo favoreceram as baixas das ações da Vale, siderúrgicas e da Petrobras. Papéis do setor financeiro, que na terça-feira estiveram entre as altas mais significativas da bolsa, ontem devolveram parte dos ganhos da véspera. As units do Santander perderam 1,88%, depois de uma alta de 3,81% na terça-feira. Petrobras ON caiu 0,48% e Vale ON, 0,70%.

Juros futuros ficam próximos à estabilidade
Os juros futuros terminaram a sessão regular perto da estabilidade, com viés de baixa no caso dos vencimentos de curto e médio prazos e de alta nos vencimentos longos, em mais um dia fraco de negócios. A ata da reunião do Fed, grande destaque da agenda do dia, acabou não fazendo preço sobre os ativos, ao apenas confirmar a expectativa do mercado de nova elevação do juro norte-americano em dezembro. A taxa do DI para janeiro de 2019 fechou em 7,29%, de 7,31% no ajuste de terça-feira, e a do DI para janeiro de 2020 fechou estável em 8,21%. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou em 8,93%, de 8,94%, e a do DI para janeiro de 2023 passou de 9,63% para 9,65%.