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Dólar
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Índice Bovespa termina o dia com alta de 1,55%
O mercado brasileiro de ações retomou a trajetória de alta, incentivado por um conjunto de influências positivas. Segundo analistas do mercado, os investidores seguiram otimistas com a perspectiva de recuperação da economia brasileira, ao mesmo tempo em que constatam que o horizonte político não apresenta grandes riscos. A esse cenário benigno se somou um ambiente internacional essencialmente positivo, com altas dos preços do petróleo e das bolsas de Nova York. Assim, o Índice Bovespa terminou o dia em 76.897,20 pontos, em alta de 1,55%.

Setor financeiro e Petrobras puxam alta das ações
A alta do dia foi puxada principalmente pelas ações do setor financeiro e da Petrobras. A alta expressiva dos preços do petróleo nos mercados futuros de Londres e Nova York foi um importante motor para os ganhos da petroleira, que somaram 1,46% (ON) e 1,89% (PN). Os papéis dos bancos ganharam maior impulso à tarde, ainda de carona no maior otimismo com o cenário doméstico e a sinalização das análises gráficas de que o Ibovespa está a caminho dos 80 mil pontos. As units do Santander subiram 3,81%. Itaú Unibanco PN avançou 2,49% e Bradesco PN, 2,12%.

Dólar fecha próximo à estabilidade, com baixa de 0,06%
Depois de atingir o patamar de R$ 3,16 pela manhã, o dólar zerou as perdas ao longo da tarde e fechou próximo à estabilidade, em um movimento de cautela antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que será conhecida hoje, e influenciado diretamente pela forte queda do peso mexicano. Mais cedo, no entanto, o dólar passou por um ajuste da alta, ajudado pela fraqueza da moeda no exterior e uma possível aprovação da reforma da Previdência neste ano, ainda que mais enxuta, conforme divulgou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,06%, aos R$ 3,1841.

Taxas de juros futuros encerram sessão em baixa
Os juros futuros de longo prazo devolveram boa parte da alta do dia anterior e fecharam a sessão regular em queda, assim como também terminaram em baixa os vencimentos de curto e médio prazos. O alívio veio do exterior, onde o dólar recua ante as demais moedas, e também de fatores domésticos, em especial o aumento da perspectiva de retomada da agenda de reformas. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou na mínima de 7,31%, de 7,35% no ajuste anterior, e a taxa do DI para janeiro de 2020 caiu de 8,28% para 8,21%. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou a 8,94%, de 9,00%, e a do DI para janeiro de 2023 recuou de 9,70% para 9,63%.