Moeda american registra queda de 0,68%
O dólar rompeu o importante patamar dos R$ 3,12 e fechou cotado aos R$ 3,1167 o que, segundo especialistas, reflete a melhora da percepção em relação ao cenário político e não apenas ao quadro econômico. "A queda do dólar foi um importante teste para ver o quanto o câmbio tinha de gordura com a parte política e o quanto tinha de gordura com a parte econômica", pontuou Tarcísio Rodrigues, diretor de câmbio do Banco Paulista. No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,68%, aos R$ 3,1167. No mercado futuro, o dólar para outubro caiu 0,79%, aos R$ 3,1275. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1225 (-0,95%) a R$ 3,1380 (-0,45%).

Terça-feira de estabilidade na Bolsa
O desempenho negativo das bolsas de Nova York e a revelação de um "bunker" do ex-ministro Geddel Vieira Lima com malas de dinheiro interromperam um momento de euforia do mercado de ações nesta terça-feira (5). O índice ficou praticamente estável (+0,03%), aos 72.150,87 pontos. Os negócios somaram R$ 11 bilhões. Ao longo da tarde, o Ibovespa alternou pequenas altas de baixas. A alta significativa dos preços do petróleo no mercado internacional impulsionou os papéis da Petrobras, que terminaram o dia com ganhos de 0,88% (ON) e 1,69% (PN). Já Vale ON e PNA perderam 1,39% e 1,14%, respectivamente, apesar a alta dos preços do minério de ferro.

Sessão encerra com juros entre queda e estabilidade
Os juros futuros fecharam entre a queda e a estabilidade refletindo o compasso de espera pela decisão do Compom (Comitê de Política Monetária) nesta quarta-feira (6), a melhora na expectativa de avanço das reformas, a perspectiva positiva para as votações da TLP (Taxa de Longo Prazo) e mudança das metas fiscais. A taxa do contrato para janeiro de 2018 (231.660 contratos), fechou em 7,740%, de 7,760% no ajuste de segunda-feira; a taxa do DI para janeiro de 2019 (533 315 contratos) caiu de 7,81% para 7,79%; e a do DI para janeiro de 2021 (266.705 contratos) fechou na mínima de 9,07%, de 9,20% no ajuste de segunda. A taxa do DI janeiro de 2025 (61.040 contratos) terminou em 10,01%, de 10,14%.

Curto e médio prazos terminam o dia perto dos ajustes de segunda-feira
Os contratos de curto e médio prazos terminaram perto dos ajustes de segunda-feira. Os vencimentos longos fecharam com taxas em baixa firme. "Com a reviravolta (na delação da JBS), ficou mais fácil para a base promover votação das reformas, o Congresso fica mais pacificado para votar", disse Carlos Eduardo Eichhorn, diretor de Gestão de Recursos da Mapfre Investimentos. Pouco antes do fechamento desta edição, o presidente do Senado, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), abriu discussão sobre a Medida Provisória 777, que cria a TLP.