De acordo com o levantamento da Defesa Civil de Londrina, as chuvas intensas do dia 20
resultaram na queda de 254 árvores em diversos bairros, principalmente na zona leste. De acordo com o órgão, os prejuízos causados com a queda de árvores somaram R$ 459.437,74. Isso porque, o custo médio para a erradicação de uma árvore de grande porte é de R$ 1.808,81.

Os locais mais atingidos pelas chuvas foram San Izidro, Vale Azul, Piza, Aeroporto, São Fernando, Alexandre Urbanas, Monte Belo, Bairo H.U. Califórnia, Hernani Moura Lima, Antares e São Pedro. O fenômeno foi considerado o mais grave registrado no município em 2017, com ventos que chegaram a atingir a marca de até 146 quilômetros por hora.

Ao todo, 45 pessoas foram afetadas com os destelhamentos de residências; 260 pela obstrução de residência em razão da queda de árvores e outros 500 alunos pela paralisação de um dia de aula no Colégio Estadual de Educação Fundamental e Média Professor Dr. Heber Soares Vargas (CEEFM).

O prejuízo total contabilizado pela prefeitura é de aproximadamente R$ 3,7 milhões, incluindo danos causados em estabelecimentos públicos como escolas, prédios e imóveis atingidos, além do Parque Municipal Arthur Thomas. No espaço foi registrado o prejuízo mais significativo (R$ 3 milhões) devido ao volume de terra e barro que desceu para o lago, destruição de para-peitos, trilhas e exposição da tubulação de esgoto. Além do parque, seis escolas municipais, um Centro Municipal de Educação Infantil e um colégio estadual sofreram danos causados pela queda de árvores, como muros quebrados e alagamento de salas de aulas. "Os impactos são consideráveis, mas o valor do prejuízo somado é insuficiente para que o Município possa publicar decreto de estado de emergência. Neste momento, a Prefeitura terá que absorver as despesas", explicou o secretário municipal de Defesa Social, Evaristo Kuceki.

Na segunda-feira (27), a secretaria de Obras e Pavimentação liberou o trânsito de veículos na ponte da rua Charles Lindemberg e também na rua Almeida Garret, que estavam interditadas devido aos estragos das chuvas.