Serviços na Aminthas de Barros começaram há um ano e compreendem o trecho que vai da avenida Higienópolis até as proximidades do Zerão
Serviços na Aminthas de Barros começaram há um ano e compreendem o trecho que vai da avenida Higienópolis até as proximidades do Zerão | Foto: Ricardo Chicarelli - Grupo Folha

Diversas obras estão sendo executadas em Londrina, principalmente na área de infraestrutura viária. Entretanto, as melhorias estão demorando mais do que o previsto para ocorrerem por conta de aditivos de prazo para a entrega final. Os casos mais recentes são da avenida Aminthas de Barros, zona sul, e do trecho um da avenida Prefeito Faria Lima, zona oeste.

Na Aminthas de Barros, os serviços começaram há exatamente um ano e a entrega seria para este mês de novembro. No entanto, a empresa responsável pediu a prorrogação do contrato por mais 90 dias, o que foi aceito pela secretaria municipal de Obras e Pavimentação. Agora, o processo aguarda aval da secretaria de Gestão Pública e Procuradoria Jurídica do Município, o que são apenas trâmites formais, já que a principal liberação é da Obras.

De acordo com João Verçosa, chefe da pasta, a construtora alegou demora para remanejamento de postes, as fortes chuvas dos últimos dias, entre outros contratempos para o pedido. “A ideia era entregar dentro do prazo que já estava acordado. A empresa sempre afirmou que iria cumprir o cronograma, mas é evidente que chegamos numa etapa que é impossível acontecer isso”, reconheceu.

Ele ponderou que a equipe técnica da secretaria analisou com critério as justificativas e que a prorrogação não acarretará no valor da construção. “Não vemos outra alternativa a não ser tentar um caminho para entregar mesmo com atrasos, mas sem prejuízos financeiros. Acreditamos que a empresa tem condição de terminar e para nós é importante que consigam fazer isso”, ponderou.

A obra de duplicação da Aminthas de Barros vai do trecho da avenida Higienópolis até as proximidades do Zerão e tem custo de cerca de R$ 3,1 milhões, também compreendendo a rua Souza Naves, do Monumento À Bíblia até a rua da Canoagem. A parte da Souza Naves está avançada, faltando poucas intervenções.

COPEL
Por meio da assessoria de imprensa, a Copel informou que existem duas extensões que terão deslocamento de postes na obra, sendo uma na baixada do Zerão e a outra próxima à Souza Naves. A companhia ressaltou que isto depende de intervenções da empreiteira, como alinhamento de rua, o que já foi esclarecido durante reunião.

EMPRESA
Empreiteiro responsável pela obra, Eduardo Solari, da Imai e Barreto Engenharia, apontou que foram executados 50% do previsto. “Falta concluir parte de drenagem para uma das linhas de galerias, pois necessita poço de quedas, além de outras duas linhas de galerias, que serão feitas ainda esta semana. Depois temos recuperação de travessias e devemos liberar o tráfego na altura do Zerão”, elencou.

NA FARIA LIMA FALTA CONCLUIR CANTEIRO CENTRAL

A duplicação do trecho um da avenida Faria Lima, na zona oeste do município, foi entregue neste mês, no entanto, incompleta. Com isso, a empresa responsável pediu aditamento contratual de prazo por mais 60 dias, o que também foi aceito pela secretaria municipal de Obras e Pavimentação e o procedimento segue mesmo estágio da avenida Aminthas de Barros, que é anuência da Gestão Pública e procuradoria.

Segundo João Verçosa, ainda falta concluir o canteiro central que divide as pistas, com construção de rampas de acesso, consideradas intervenções extraordinárias, além de bocas de lobo para o recape, sendo este último serviço a cargo da Prefeitura de Londrina. “São ações que eles não conseguiram fazer porque a pista antiga estava vai e vem, com o trânsito fluindo. Como agora liberamos a pista nova, o fluxo está concentrado nela, liberando a outra”, explicou o secretário de Obras.

Duplicação da Faria Lima foi dividida em dois lotes, com custo total de R$ 7,9 milhões
Duplicação da Faria Lima foi dividida em dois lotes, com custo total de R$ 7,9 milhões | Foto: Ricardo Chicarrelli - Grupo Folha

O lote um compreende entre a rua Reverendo João Batista Ribeiro Neto até a Rua Bento Munhoz da Rocha. Os trabalhos começaram em novembro de 2018 com período para término em sete meses, quando foram autorizadas prorrogações, que vencem no fim de novembro. Na época, “Os dois meses a mais é um período longo, porém, é para garantir, porque deverá levar menos tempo”, frisou.

A duplicação da avenida foi dividida em dois lotes, com custo total de R$ 7,9 milhões. O dois, que vai da ponte do Lago Igapó até a Maringá, está em andamento e o limite é março do ano que vem. As duas edificações também vêm sendo conduzidas pela Imai e Barreto Engenharia, que ainda é responsável pela construção de duas creches.

Uma das principais intercorrência no lote um da Faria Lima foi a necessidade de construir taludes para alinhar as pistas. “Encerrando isto vamos fazer o meio-fio, depois é o recape pelo município e entramos com acabamento e paisagismo”, projetou Eduardo Solari, empreiteiro da empresa responsável.