De acordo com o biólogo Durinézio José de Almeida, as águas variam dependendo das regiões onde surgem. Ele lembra que cada região tem suas características rochosas e minerais próprias e, por mais que uma água seja tratada seguindo os padrões determinados por lei, ela não será exatamente igual às outras. Ele também lembra que toda água com ausência de agentes biológicos pode ser ingerida, porém, nem sempre suprirá as carências de cada indivíduo. ‘‘Em resumo, toda água com ausência de agentes biológicos e com padrões fisioquímicos inócuos à saúde, pode ser consumida, mas como um ideal de consumo, não pode ser indicada. Todo indivíduo tem carências de algum tipo de mineral, daí, uma água que não segue padrões mínimos da existência desses minerais, não pode ser indicada ao consumo’’,
explica.
  O biólogo não vê diferença entre os filtros de barro usados ainda hoje, principalmente nas zonas rurais e os modernos purificadores. ‘‘Enquanto no filtro de barro se usam velas com carvão, nos purificadores modernos existem vários mecanismos que não acrescentam nada à água, mas podem retirar elementos como o cloro e resíduos, por exemplo’’, afirma. (J.L.S.)