Em relação a medicamentos, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Dores Crônicas, do Ministério da Saúde, indica o uso de relaxantes musculares apenas por curtos períodos de tempo, em casos de dor aguda, sendo desaconselhado o uso contínuo. Em geral, a doença é tratada com o uso de antidepressivos. Além disso, com a publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, foram institucionalizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) a homeopatia, as plantas medicinais e fitoterápicos, a medicina tradicional chinesa/acupuntura, a medicina antroposófica e o termalismo social-crenoterapia. Essas terapias, associadas aos tratamentos convencionais, ajudam a minimizar os efeitos colaterais, trazendo maior qualidade de vida ao paciente durante o tratamento e ajudando-o a apresentar resultados positivos.

A estratégia para o tratamento ideal da dor crônica é uma abordagem multidisciplinar com a combinação de modalidades de tratamentos não farmacológico e farmacológico. O tratamento deve ser elaborado, em discussão com o paciente, de acordo com a intensidade da sua dor, funcionalidade e suas características, sendo importante também levar em consideração as questões biopsicossociais e culturais. A dor crônica é um estado de saúde persistente que modifica a vida. O objetivo do seu tratamento é o controle, e não a eliminação.

A Coordenação-Geral de Atenção Especializada do Ministério da Saúde realizou um levantamento em 2016, junto aos estados que possuem hospitais habilitados em oncologia, e localizou 13 estados (AC, AL, BA, ES, MA, MG, MT, RO, RR, RS, SC, SP e TO) com centros da dor que atendem pelo SUS. Dos 27 estados, somente o Amazonas e o Piauí não contam com centros da dor pelo SUS ou privado.

SERVIÇO - A Sociedade Brasileira de Reumatologia disponibiliza uma cartilha com informações sobre a fibromialgia - http://bit.ly/2kZOc0S