Arroz integral todos os dias, legumes, verduras, frutas, carne magra e atividade física pelo menos quatro vezes por semana. A dieta e a rotina da contadora Márcia Regina Paladino, de 44 anos, são regradas por conta de um susto que ela levou há onze anos. "Eu tomava um remédio para emagrecer, mas um dia senti taquicardia e corri para o cardiologista, os exames de sangue que ele pediu mostraram que meu colesterol estava muito alterado", lembra. A preocupação ganhou peso porque na família de Márcia há vários casos de infartos, por isso a mudança de vida foi imediata. "Fiz uma reeducação alimentar e passei a jogar vôlei no clube, esporte que pratico até hoje, além da corrida e do condicionamento físico", destaca.
A mudança de vida atingiu também o filho de Márcia. Com 13 anos, Pedro Henrique atualmente está com o colesterol em níveis normais, mas nem sempre foi assim. "Quando descobrimos, fomos até uma nutricionista que nos orientou. Ele sabe o que pode comer, mas nesta idade é complicado controlar", explica a mãe. Conforme ela, Pedro come arroz integral pelo menos três vezes por semana e precisa comer as frutas e verduras que gosta todos os dias, mas são poucas. "Eu procuro controlá-lo mais durante a semana porque aos finais de semana, quando ele está com os amigos, é mais difícil. Quando eles saem de casa vão comer no fast-food", comenta.
Desde os cinco anos de idade, Pedro faz aulas de futebol e a mãe incentiva a prática de outro esporte paralelamente. "Tentei levar ele para correr comigo mas não deu certo. Ele fazia natação mas parou por conta do inverno. Estou dando um tempo para o Pedro escolher que atividade quer fazer", afirma Márcia. A rotina e os hábitos alimentares são fundamentais para Márcia e Pedro manterem o colesterol em dia, mas para evitar novos sustos, os dois fazem exames de sangue anualmente e acompanhamento com o médico cardiologista sempre que necessário. (M.A.)