Para quem está acompanhando as olimpíadas sem perder nenhum lance, com certeza reparou algumas marcas curiosas nas costas do nadador norte americano Michael Phelps.

As manchas escuras de formato circular que chamaram a atenção na noite do último domingo (23), têm nome e é uma sensação principalmente entre os esportistas americanos.

O método é conhecido como cupping - ou ventosaterapia por aqui - e não é novidade no mundo do esporte.

Divulgação/Comitê Olímpico Brasileiro
Divulgação/Comitê Olímpico Brasileiro | Foto: Divulgação/Comitê Olímpico Brasileiro



Na verdade, trata-se de uma modalidade da medicina alternativa chinesa, em que copos de vidro redondos são aquecidos com fogo e aplicados diretamente na pele, formando um vácuo.

Essa diferença de pressão entre o interior e o exterior do copo gera uma força de sucção, e é indicado para vários problemas de saúde, inclusive dores e lombalgia.

Apesar da falta de comprovação científica sobre a real efetividade do cupping, a terapia existe desde as antigas civilizações, sendo que o uso do copo de vidro foi desenvolvido na Europa. Os índios usavam chifres e os orientais bambu para praticá-la. A crença em seus benefícios resiste até os dias de hoje.


No caso de Phelps, o procedimento é aplicado para melhorar sua forma física, já que aumenta a circulação sanguínea nas regiões que recebem o tratamento, preparando o corpo para novas atividades e contribuindo para a recuperação muscular após o desgaste do atleta. As marcas portanto, somem em até 4 dias.

A técnica não é popular somente entre os atletas. Celebridades como Gwyneth Paltrow e Jennifer Aniston, pois a receita também promete tratar problemas como gastrite, artrite e até resfriados.

(Com informações do site Veja São Paulo)