Segundo Ippul, houve avanços consideráveis na questão do Aeroporto
Segundo Ippul, houve avanços consideráveis na questão do Aeroporto | Foto: Marcos Zanutto/15-07-2016



O prefeito Alexandre Kireeff (PSD), que deixa o cargo no fim do ano, garante que entrega o mandato com todas as obras iniciadas na sua gestão ou concluídas, ou encaminhadas, dentro do cronograma. Kireeff lembra que em 2013 assinou uma lei que proíbe a inauguração de obras públicas inacabadas, sem mobiliário ou recursos humanos. "No início da gestão, nos deparamos com avenidas inacabadas, creches e praças da juventude sem condições de uso", recorda. O prefeito acredita que a lei vai coibir casos parecidos no futuro.
Kireeff abre exceção para o Teatro Municipal, o que considera um questão complexa. "Neste caso realmente conseguimos poucos avanços em razão de sua modelagem, que prevê a construção por meio de emendas parlamentares. Com o dinheiro travado no governo federal, o projeto parou", admite. No entanto, o prefeito relata que esteve recentemente com o ministro da Cultura, Marcelo Calero. "A conversa foi positiva e ele nos prometeu fazer o pagamento dos R$ 2 milhões, referentes à primeira fase do projeto", conta.
As soluções viárias contempladas pelo projeto do Superbus, lançado pela atual administração, também foram destacadas pelo prefeito. "Além do viaduto na região do Marco Zero, o conjunto de obras do Superbus vai modernizar o sistema viário da cidade", garante. Kireeff também menciona as construções de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), cinco postos de saúde, nove escolas, a extensão da Avenida Saul Elkind, na zona norte, a instalação do gasoduto, além de outras obras. "Nada foi feito pela metade", garante.
A presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), Inês Dequech, ressalta que muitas das questões históricas de Londrina tiveram avanços consideráveis na atual gestão. "Alguns casos como o do Aeroporto José Richa (desapropriação de áreas para ampliação e modernização), vamos entregar ainda este ano. Já os que não conseguimos resolver, demos uma boa arrumada", avalia. "O planejamento não é feito para uma gestão, mas sim para a cidade", defende.