A psicopedagoga Michele Garcia Paes está à frente de um projeto que atende aproximadamente 60 crianças e adolescentes em Londrina, nas áreas de psicologia, psicopedagogia e fonoaudiologia, e afirma que muitos pais a questionam: "e quando as crianças querem ver o vídeo?"

“Não há a necessidade de mostrar o vídeo, contudo os pais não devem ignorar o assunto, principalmente quando a criança demonstra curiosidade e quiser falar sobre. O diálogo sempre deve ser sincero, e os pais devem explicar que a Momo, na verdade, é uma escultura e não um fantasma como estão dizendo”, aponta Paes, presidente do Núcleo Paraná Norte da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia).

A psicóloga Fabiana Vasconcelos diz que é preciso mostrar para a criança que mesmo no ambiente mais seguro - dentro de casa - quando se entra em “praças virtuais”, os estranhos poderão abordá-las até porque eles também estão protegidos pela tela. Além disso, ela lembra o quanto é importante os pais compreenderem quem é a criança que têm em casa. “É uma criança mais sensível? Mais fragilizada? Ela é um líder? Um seguidor (a)?. A partir disso é que vão educá-la e protegê-la”, finaliza.

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