Sem representantes do governo federal e mediante protestos de grupos feministas contrários ao presidente interino Michel Temer (PMDB), a Casa da Mulher Brasileira (CMB) de Curitiba entrou em funcionamento ontem. Embora gerida pelo município, a unidade, localizada no bairro Cabral, faz parte de um dos programas que desde 2013 é bandeira de Dilma Rousseff (PT), o "Mulher Viver Sem Violência". É a terceira a ser inaugurada no País, de 27 previstas pela União, e custou R$ 14 milhões. Em nota, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres informa que "Temer, Moraes e a secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, vão inaugurar o local em 28 de junho".
O espaço reúne, em 3,4 mil metros quadrados, uma série de serviços públicos, incluindo um núcleo do Juizado de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça (TJ), o Ministério Público (MP), a Delegacia da Mulher e a Defensoria Pública. Há ainda locais destinados a acolhimento, triagem, apoio psicossocial, brinquedoteca para crianças e alojamento de passagem com dez leitos.
As falas dos cinco homens e duas mulheres eram intercaladas por gritos como "Temer, machista, corrupto e golpista" e "Dilma, presente, coração valente".
O aporte do governo federal já foi feito e a questão política não deve interferir no cronograma de desembolso, segundo a secretária da Mulher de Curitiba, Roseli Isidoro.

Espaço de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia, entre outros serviços

Programa com o objetivo de integrar e ampliar os serviços públicos existentes voltados às mulheres em situação de violência

O Programa Folha Cidadania é o desafio social da Folha de Londrina no combate ao analfabetismo funcional