Proposta que prevê a instalação de câmeras de monitoramento em postos de combustíveis de Curitiba pode ser estendida para outros setores da cidade e, até mesmo, para todo comércio da capital paranaense. A possibilidade de ampliar o monitoramento deverá ser amplamente estudada e debatida conjuntamente pelos vereadores, poder público e a iniciativa privada. Assim, o projeto, que deveria ter sido votado em segundo turno nesta segunda-feira (20), retornará ao plenário em cinco sessões, mais completo e abrangente.


A ideia é prevenir furtos, roubos, atos de vandalismo, depredação e violência que ponham em risco a segurança não só dos clientes e funcionários de postos de combustíveis, mas de toda a população. Foi unânime o posicionamento em plenário, de que a ação de vândalos está cada vez mais ousada e especializada e que somente uma lei mais abrangente conseguirá garantir a segurança que a população espera.


O projeto que será reestruturado prevê a colocação das câmeras em locais onde não haja risco de remoção e violação, com a afixação de aviso sobre o monitoramento. As imagens, de áreas internas e externas dos estabelecimentos, seriam armazenadas por 30 dias, no mínimo. A proposição veta a instalação dos equipamentos em vestiários, banheiros e demais locais de reserva da privacidade e acesso restrito, assim como a disponibilização das imagens a terceiros, salvo devido a investigação policial ou instrução de processo judicial, por meio de requisição formal.

(com Câmara Municipal de Curitiba)