CUT banca ‘movimento internacional’ pró-Lula
Petistas agora são acusados de fraudar até a campanha "Stand With Lula", em Nova York, supostamente promovida por "entidades internacionais" em defesa do ex-presidente que é réu por corrupção. O suposto "movimento internacional", lançado simultaneamente à abertura da assembleia geral da ONU, é bem brasileiro, chefiado por um João Felício, sindicalista fundador do PT e ex-presidente da CUT.

Mistificadores
A central sindical petista CUT, que ganhou orçamento milionário nos governos do PT, é patrocinadora do "movimento internacional".

Propaganda enganosa
No Brasil, o evento foi divulgado como iniciativa de líderes estrangeiros solidários a Lula, mas eram apenas dois advogados do ex-presidente.

É só marketing
A iniciativa, ordenada pelo PT, tenta minimizar os danos à imagem de Lula no exterior, hoje vinculada a notícias de roubo do dinheiro público.

‘Esquerda’ de 5ª avenida
O tal "movimento" foi lançado no Rockfeller Center, ícone da pátria do capitalismo localizado na 5ª Avenida, região tomada por grifes de luxo.

Impeachment fez Risco Brasil despencar 22,6%
O Risco Brasil, índice que mede o grau de confiança do mercado sobre a economia e serve de base para investimentos estrangeiros no Brasil, caiu 22,6% após o impeachment de Dilma Rousseff e a confirmação de Michel Temer na Presidência da República. Entre a votação na Câmara e o afastamento pelo Senado, o índice caiu de 394 para 376, mas despencou para 309 no dia do afastamento definitivo, em 31 de agosto.

Ela era um perigo
Com Dilma na Presidência, desde quando o processo de impeachment foi aberto, o Risco Brasil chegou a 569 pontos.

O nome do Risco
Do primeiro dia de Dilma na Presidência até sua destituição, o Risco Brasil passou de 181 para 376, num crescimento de 107%.

Sobrenome do Risco
Às vésperas da eleição de Lula, em 2002, o Risco Brasil foi a 2.436 pontos, o maior na série histórica divulgada pelo IPEA desde 1994.

Até isso
Enquanto o trabalhador se vira para passar o mês com o salário mínimo de R$ 880, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que ganha R$ 33,7 mil mensais, cobrou reembolso de R$690 de uma diária de hotel.

No caminho
Aliados do presidente Michel Temer acham que o governo está no caminho certo, mas o País ainda vive "crise enorme, tanto na política quanto na economia" diz o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).

Milhares de boquinhas
Com mais de 10 mil funcionários do governo federal filiados ao PT, Brasília passa por uma debandada de famílias que perderam suas boquinhas. Estima-se que 50 mil pessoas vão se mudar.

Declínio petista
O PT tem 1,76 milhão de filiados, mas as manifestações "fora Temer", somadas às greves de professores e de outras carreiras, nem sequer colocaram 130 mil nas ruas, segundo os próprios organizadores.

Difícil reforma
O projeto de reforma política em discussão no Senado, que prevê a redução do número de partidos e o fim das coligações proporcionais nas eleições, não tem votos suficientes para ser aprovado na Câmara. A avaliação é do próprio Palácio do Planalto, que monitora o caso.

Puro fingimento
Apesar da "briga" de Renan Calheiros e Rodrigo Maia, presidentes do Senado e da Câmara, ambos concordam que deve haver mudanças na Lei de Repatriação de recursos. Políticos podem se beneficiar.

Prioridades brasileiras
Segundo a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, 47% dos empresários brasileiros apontam os EUA como mercado prioritário, seguido por China (28%). Para 4% é a Europa. Optam pela África 2%.

Retomada
O avanço de 0,3% do setor industrial no segundo trimestre deste ano, segundo dados da Contas Nacionais do IBGE, interrompeu uma sequência de cinco quedas consecutivas e reflete a melhora no cenário da indústria ao longo de 2016, segundo a Carta de Conjuntura do Ipea.

Pergunta no hospital
É mais desumano prender o ministro acusado de corrupção cuja mulher está doente ou roubar o dinheiro destinado à saúde pública?

PODER SEM PUDOR
Filósofo comunista
Professor de Filosofia no Recife, Pessoa de Moraes foi chamado para depor no DOI-Codi, logo após o golpe de 1964, para explicar sua posição algo esquerdista. A primeira pergunta foi sobre a sua visão da doutrina marxista. Morais falou durante quase uma hora. A segunda resposta levou trinta minutos. A terceira, sobre o que achava do "momento político", ele atacou:
- Como diria o filósofo alemão Kierkegärd...
- Dr. Pessoa – interrompeu o oficial, exausto – o senhor está dispensado.
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Com André Brito, Gabriel Garcia e Tiago Vasconcelos
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