O delegado do Gaeco, Alan Flore, confirmou que um novo inquérito vai ser aberto para apurar há quanto tempo estaria ocorrendo o esquema de compra de votos na Câmara de Londrina e se outros parlamentares estariam negociando votos em troca de dinheiro. Ao apresentar, ontem, o resultado do inquérito, que apontou crime de corrupção e formação de quadrilha envolvendo pessoas ligadas ao prefeito Barbosa Neto (PDT), Flore afirmou que ''este fato poderia até estar acontecendo antes, em relação a outras matérias de interesse do Executivo''.
Sem revelar quais são os indícios, o promotor de Justiça Cláudio Esteves disse que o inquérito foi desmembrado porque surgiram elementos, durante as investigações, de que haveria no Legislativo uma articulação ilegal entre vereadores para obter vantangem indevida através de projetos da prefeitura relativos à Lei da Muralha e ao ''perdão'' de dívidas da Unopar. ''Existe algo que foi ventilado no curso desta investigação de que este tipo de oferta (propina) já teria ocorrido antes.'' (E.F.)