Curitiba - O deputado estadual Alceu Maron Filho (PSDB), cassado na última sexta-feira por infidelidade partidária, compareceu normalmente à votação de ontem na Assembleia Legislativa (AL) do Paraná. Isso porque, até o início da tarde, a Casa ainda não havia sido notificada da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como não cabe mais recurso da decisão, a partir do momento que o acórdão for publicado, o ex-deputado Felipe Lucas (PPS) deve assumir a vaga.
O recurso contra Maron foi proposto pelo PPS, partido em que ele disputou as eleições antes de migrar para o PSDB. O parlamentar, que ficou como segundo suplente, entrou na cadeira de Marcelo Rangel (PPS) - eleito prefeito de Ponta Grossa – em janeiro de 2013.
De acordo com a assessoria de imprensa do tucano, ele estava muito abalado ontem, motivo pelo qual preferiu não falar com os jornalistas. A tese da defesa – desconsiderada pelo TSE – é de que Alceu foi perseguido pelo presidente estadual do PPS, deputado federal Rubens Bueno. Além disso, o deputado, cuja base eleitoral é concentrada no litoral do Estado, alegou não ter ficado à vontade com o "desvio reiterado" nos rumos da sigla.