Imagem ilustrativa da imagem Manifestantes pró-Dilma protestam no Rio e São Paulo
| Foto: Nelson Almeida/AFP
A Polícia Militar chegou a lançar bombas de gás para dispersar os manifestantes



Rio e São Paulo - Um protesto organizado pela frente Povo sem Medo acabou em confronto com a Polícia Militar na noite dessa segunda-feira (29), em São Paulo, após os manifestantes tentarem invadir a sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp). A tropa de choque da PM avançou contra eles. A Avenida Paulista, nas imediações do Masp, foi fechada. Houve lançamento de bombas de gás. Do outro lado,os participantes do ato fizeram barricadas com lixo e responderam com pedras contra os policiais. Lixeiras foram danificadas.
Policiais chegaram a quebrar a vidraça de um prédio comercial ao avançar para deter um manifestante. "Uma barbárie. O governo Geraldo Alckmin protegendo a Fiesp. E para isso reprime manifestação pacífica", disse Raimundo Bonfim, coordenador da central de movimentos populares. Os organizadores estimaram em 3.000 o número de participantes. A PM não fez estimativas.

RIO
Cerca de 300 pessoas estavam reunidas por volta das 19h dessa segunda-feira (29) num ato contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff em frente à Igreja da Candelária, no centro do Rio. O protesto foi convocado por organizações que compõem a Frente Brasil Popular, como sindicatos, associações de estudantes e movimentos sociais que defendem os direitos de minorias.
Os manifestantes gritavam "Fora Temer" e defendiam a permanência de Dilma na Presidência. O número de manifestantes não era muito grande porque a transmissão do interrogatório de Dilma no Senado, iniciada de manhã e que deveria ir até o fim da noite, "roubou" público, acredita a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), que participa do protesto. Os participantes planejavam seguir pela Avenida Rio Branco em passeata.