Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que preside o julgamento final do impeachment no Senado, afirmou na tarde desta terça-feira, 30, que a previsão é de que a sessão de hoje vá até às 2h30 da manhã. Após o discurso do líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), o presidente do Senado irá suspender a sessão por uma hora para que os senadores possam jantar.

JUSTIÇA

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) afirmou nesta terça-feira (30) que a Casa fará justiça com o condenação da presidente afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment que está sendo analisado pelos senadores. Segundo ele, toda fraude fiscal feita tem semelhanças com as mentiras da campanha. "As pedaladas e decretos se resumem na maior fraude desse País", disse.

O líder usou ainda seu tempo para rebater a fala do senador Humberto Costa (PT-PE) e afirmou que tanto as Avenidas Paulista quanto a Nossa Senhora de Copacabana são do povo e não só da elite.

Ele rebateu ainda as críticas de que o povo não sabe os aspectos técnicos do processo. Segundo ele, a população está sentindo as consequências. Cunha Lima disse ainda que tudo que está sendo feito durante o processo é um debate político e natural. "O que está sendo feito é justiça. Senado fará justiça e condenará a presidente Dilma Rousseff pelos graves crimes que cometeu", afirmou.

Ainda no início de sua fala, Cunha Lima exaltou a conduta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o processo e chegou a chamar o ministro de "gentleman". Ao final da fala do senador, Lewandowski suspendeu os trabalhos para que os presentes pudessem jantar.