Imagem ilustrativa da imagem Justiça Federal descarta prisão de vereador que agrediu Boca Aberta
| Foto: Reprodução/Whatsapp

A Justiça Federal de Londrina descartou na madrugada desta segunda-feira (25) mandar prender o vereador Amauri Cardoso (PSDB), que deu um soco no deputado federal Boca Aberta (Pros) durante uma briga no último sábado (23). A confusão ocorreu no intervalo para almoço da 14ª Conferência Municipal de Saúde, que era realizada em uma universidade particular da avenida JK, região central. Nos vídeos que viralizaram nas redes sociais, o parlamentar, acompanhado de assessores, segue o tucano pela calçada até ser agredido.

Em uma segunda gravação, o político aparece deitado no chão com o nariz ensanguentado. Ele teve alta do Hospital do Coração neste domingo, mas deve retornar nesta semana para passar por uma cirurgia no local fraturado. Segundo o juiz federal substituto Ricardo Cagliari Bicudo, "não há indícios de que a conduta de Amauri se tipificaria como lesão corporal grave ou gravíssima. Ele é pessoa notória em Londrina, possui residência fixa, ocupação certa e não pesa sobre si, até onde se tem conhecimento nestes autos, histórico delituoso que pudesse autorizar, eventualmente, a suspeita de que ato semelhante ao que motivou esta queixa-crime possa vir a se repetir", escreveu na decisão.

O magistrado também indeferiu a medida de afastamento mínimo, pleiteada na petição. De acordo com o advogado Marcos Prochet, que defende o vereador, "a solicitação para detenção preventiva é ineficiente. Não há motivos para decretar a distância. Quem perseguiu o Amauri foi o Boca Aberta. Ele agiu em legítima defesa", informou.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados do deputado.