O delegado do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Alan Flore, informou que encaminharia ontem à Justiça o pedido de conversão das prisões temporárias em preventivas do chefe de Gabinete da Prefeitura de Londrina, Rogério Lopes Ortega, do diretor de Participações da Sercomtel, Alysson Tobias de Carvalho, e do vereador Eloir Valença (PHS). Eles foram presos no dia 1º de maio.
No início da noite de ontem, Alysson aguardava transferência da unidade II da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) para o Hospital do Coração, conforme pedido feito pela defesa dele, alegando problemas de saúde. Segundo informações extraoficiais, o pedido havia sido deferido pela Justiça, mas a transferência não ocorreu até o fechamento desta edição. Já Eloir Valença ainda não chegou a ser encaminhado para a PEL II pois passou mal no momento da prisão e permanece no Hospital do Coração.
Os advogados do vereador Eloir Valença aguardavam o julgamento de três pedidos à 3 Vara Criminal: a revogação da prisão temporária cujo prazo de cinco dias vence no sábado; a conversão em prisão domiciliar, devido ao estado de saúde do vereador, que tem problemas cardíacos; e não aceitação da prisão preventiva, postulada pelo Ministério Público. ''Não há fundamentos técnicos para a preventiva'', disse o advogado André Cunha. Até o fechamento desta edição, não havia decisão acerca de eventual decisão judicial sobre o caso de Eloir.
O Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná também não julgou habeas corpus impetrado em favor do empresário Ludovico Bonato, preso em 24 de abril. A desembargadora da 2 Câmara Criminal, Lídia Maejima, considerou-se suspeita por motivo de foro íntimo para julgar o pedido de liberdade. O habeas corpus, protocolado no dia 30 pelos advogados Airvaldo Stela Alves, Maurício Carneiro e Sílvio Arcuri deve ser distribuído para outro desembargador. Também segue preso na PEL II o ex-secretário de Governo e coordenador da campanha do PDT em Londrina, Marco Cito. O TJ negou habeas corpus a ele no último dia 30.