Na história recente da administração municipal em Londrina, os vice-prefeitos acabaram ficando em evidência, quando, em duas ocasiões, os titulares, cassados pelo Legislativo, foram obrigados a deixar o mandato antes dos quatro anos. Em outro episódio, as ações do vice não agradaram o prefeito.
Em 2000, o então presidente da Câmara, Jorge Scaff (PSB), assumiu a prefeitura depois que Antonio Belinati (na época no PFL, hoje filiado ao PP) foi cassado e o vice, Alex Canziani (na época no PSDB, hoje PTB), havia deixado a administração um ano antes para assumir como deputado federal. Um ano depois, já em outra gestão, Luiz Carlos Bracarense (PPS), vice de Nedson Micheleti (PT), mesmo continuando na administração, perdeu o cargo de secretário municipal de Obras depois que o seu projeto para desassoreamento do lago Igapó 2 não vingou.
Recentemente, Joaquim Ribeiro (PSC), prefeito desde o dia 31 de julho, depois que Barbosa Neto (PDT) teve o seu mandato cassado pela Câmara Municipal, se afastou da administração ao ser desautorizado publicamente pelo então ex-prefeito. Sempre que foi questionado sobre o assunto, Ribeiro alegou que, apesar do desentendimento, bastaria um chamado para assumir o posto. ''Sempre estive à disposição dele (Barbosa), era só ter me chamado quando necessário, mas nunca me chamou.'' (E.F.)