A Mesa da Câmara Municipal de Londrina protocolou projeto de lei para estender por mais quatro ano a validade do fundo especial para a reforma e ampliação do prédio do Legislativo. Pela lei atual, o fundo, cujo montante até dezembro do ano passado era de R$ 13,7 milhões, seria extinto no final deste ano e o dinheiro voltaria aos cofres municipais. Os recursos provêm de sobra daquilo que a Prefeitura repassa mensalmente à Casa.

O presidente da Câmara, Mário Takahashi (PV), retomou a ideia de reformar a sede atual e de construir um anexo, o que se discute pelo menos desde 2009, quando o fundo foi criado. Segundo dados do projeto de lei, a estimativa é conseguir, até 2021, mais R$ 3,5 milhões, ou seja, R$ 700 mil a cada ano. "Temos que prorrogar a validade do fundo justamente porque é necessário garantir que haverá recursos para essas obras", disse o vereador.

Como ainda não há projetos arquitetônicos para a reforma e ampliação, não há como saber qual o tamanho das obras e tampouco seus valores. Takahashi disse que agora, oito anos depois de criado o fundo, a intenção é efetivamente fazer as reformas necessárias. "Firmamos termos de cooperação técnica com entidades que vão nos dar suporte para as licitações e projetos."

Na administração passada, devido à crise financeira, chegou-se a cogitar a possibilidade de requisitar ao Legislativo os recursos do fundo, o que não se concretizou. Agora, Takahashi descarta situação semelhante. "Estamos fazendo este planejamento e é prudente que a administração pública execute o que planeja; quando se utiliza recursos já destinados para outras prioridades, este departamento acaba sendo sucateado e precarizado", defendeu. "Se houver algum problema financeiro, dificilmente este dinheiro será usado."

O projeto será encaminhado às comissões técnicas da Câmara para análise e somente depois disso será votado em Plenário.