O ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) voltou a atacar as investigações do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) durante entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira (31).

Segundo o pedetista, as apurações do Ministério Público são influenciadas por interesses de desafetos políticos com intuito de desestabilizar a administração municipal e impedir a reeleição. Além disso, ele questionou a prisão de alguns aliados do Legislativo.

Imagem ilustrativa da imagem Barbosa volta a atacar 'influência política' no Gaeco
Barbosa fala de influências de grupos políticos de outras cidades em Londrina (ouça)
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| Foto: Dhavid Normando/Photocamera



"Será que foi justa a prisão dos vereadores Rodrigo Gouvêa e Eloir Valença. Eu digo que não. Será que é justo criar um órgão, como Gaeco, que a partir da entrada do secretário de Fazenda, Luiz Carlos Hauly, que nosso desafeto e assina junto com o governador a criação, por meio de decreto, um órgão que tem delegado, promotor e polícia tudo junto. Além disso, manda ações direcionada juízes, inclusive uma juíza que foi afastada de suas funções em nossa cidade. Isso é ilegal", argumenta.

Barbosa ainda questionou o afastamento de Roberto Coutinho da Sercomtel e da presidência do PDT, que foi investigado por causa de um saque de R$ 5 mil, que teria integrado a suposta propina entregue ao vereador Amauri Cardoso (PSDB) para mudar o voto no dia da abertura da CP da Centronic. Ele acusou o vereador tucano participou de uma "armação" para incriminar a gestão pedetista. "Essas peças se juntam. Esse quebra-cabeça de forma e culmina na farsa que foi a minha cassação", protesta.