Um dos três advogados nomeados pelo prefeito cassado Barbosa Neto (PDT) na tarde de ontem para ajudar durante a sessão de julgamento, João Gomes Filho, admitiu a derrota da defesa com naturalidade, e alegou que ''essa era uma decisão política esperada pela defesa''. Ele informou, contido, que pretende recorrer. ''Não podemos dizer que foi uma surpresa, porque essa é uma decisão política. Só tínhamos dois caminhos'', explicou. Apesar de alegar ter ''entendido'' os vereadores, o advogado pretende recorrer em segunda instância da decisão da 2 Vara da Fazenda Pública, que indeferiu o pedido dos advogados de adiamento da sessão por cerceamento de defesa e por irregularidade no prazo da convocação da sessão de julgamento.
''Vamos entrar com algum recurso amanhã (hoje) em relação a isso'', explicou. Gomes Filho lembrou da cassação do ex-prefeito Antônio Casemiro Belinati, em 2000, quando era procurador da Câmara de Londrina. ''Naquela época a defesa do ex-prefeito pediu 14 mandados de segurança, e a Casa ganhou todas. Eu era o procurador. Mas em todas as decisões a Câmara respeitou o devido processo'', disse.
O procurador da Casa, Miguel Ângelo Garcia, em entrevista coletiva após a sessão de julgamento, alegou que ''não vê possibilidade da decisão em primeira instância ser reformada'' em Curitiba. ''A Câmara deu todos os prazos, fez todo o procedimento corretamente, e por isso creio que a segunda instância deve acatar a decisão dada pela Justiça em Londrina'', finalizou.
Após a sessão que culminou na cassação do prefeito, Barbosa Neto saiu do plenário da Câmara sem dar entrevista.

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