Aristófanes e Gabriele Kuby
Em nosso tempo, muito tem se falado sobre a ideologia de gênero. Para os seus defensores, não existe apenas o gênero masculino e feminino, mas um espectro que pode ser livremente escolhido pelo indivíduo. O sexos masculinos e femininos são considerados, por assim dizer, construções sociais e culturais. O debate é antigo e já foi mitologicamente explicado pelo comediógrafo Aristófanes que, através da obra "O Banquete", de Platão, assim descreve como haveria surgido os diferentes sexos. Na origem havia três criaturas: Andros, Gynos e Androgynos, sendo Andros a entidade masculina composta de oito membros e duas cabeças, ambas masculinas; Gynos a entidade feminina também composta de oito membros e duas cabeças, ambas femininas; e a entidade Androgynos composta por metade masculina e metade feminina. Essas criaturas, a certa altura, não estavam agradando os deuses do Olimpo que resolveram separá-las e dividi-las em duas partes pelo mundo para que se tornassem menos poderosas. Fracionando Andros, originaram-se dois homens que, apesar de terem seus corpos agora separados, tinham suas almas ligadas, por isso ainda eram atraídos um pelo outro. O mesmo teria ocorrido com as outras duas criaturas, Gynos e Androgynos. Andros, portanto, deu origem aos homossexuais masculinos; Gynos às homossexuais femininas e Androgynos aos seres heterossexuais. A socióloga alemã Gabriele Kuby, por sua vez, entende que a ideologia de gênero é a mais radical rebelião possível contra Deus, porque o ser humano não aceita que é criado homem e mulher e, por isso, diz: "Eu decido! Esta é a minha liberdade!", mesmo que seja contra a experiência, contra a natureza, contra a razão e contra a ciência. Para ela, a ideologia de gênero é a perversão final do individualismo, pois rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja: o de ser homem ou de ser mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação. Seja qual for o caminho escolhido, a experiência da vida humana nos indica que encontrar a sua cara metade não é uma tarefa fácil!
RICARDO LAFFRANCHI (advogado) - Londrina

Cidadão não é ouvido
Há mais de dois anos venho solicitando à Prefeitura de Curitiba a implantação de uma área de esporte num terreno público na Rua Vivaldino Mendes dos Santos, no Conjunto Residencial Boa Esperança 1, no bairro Tatuquara, mas só se ouve promessas e tapeações por parte da municipalidade. Acho que a prefeitura deveria cobrar e fiscalizar a falta de empenho da regional do bairro que, muitas vezes, ignora pedidos e apelos da população. Quem são essas pessoas de "confiança" do prefeito que estão à frente das regionais nos bairros? Confiança ou indicações de vereadores, partidos e até mesmo empresários? Por que não há uma eleição nos bairros para administradores das regionais? Por que o cidadão comum (que não tem ligação com associação ou vereador) nunca tem suas solicitações comunitárias atendidas? Por que na Regional do Tatuquara, por exemplo, nada funciona e pedidos de tapa-buracos e revitalização de playground são ignorados e nunca atendidos?
CÉLIO BORBA (autônomo) - Curitiba

É para acabar, ou melhor, já acabou!
Vou transcrever de inteiro teor um parágrafo (se é que pode ser chamado dessa forma) do rascunho da redação de um candidato ao Enem sobre o tema "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil". Eis a relíquia: "Nossos governo não se preocupa em istruir nossos profesores pra lidar com surdo e mudo nas escola. desse geito fica anguniados junto com os outros aluno da sala pois tão sempre atrazados e dizistimulados nas tarefas dos profesores...". Como dizia o Tinoco da saudosa dupla caipira: "Que beleeeeza!".
LUIZ ALBERICO PIOTTO (servidor público) - Cambé

Tecnologia a favor da moda
A tecnologia no mundo está se desenvolvendo muito nos últimos anos. Hoje já existem vários aplicativos para várias coisas. Agora, lançaram um para ajudar mulheres a se vestir. Acho isso bastante interessante, pois se sentir bem com seu próprio corpo é importante, principalmente entre as mulheres. Muitas meninas têm problemas para sair de casa, pois não sabem o que vestir. Espero que esse aplicativo ajude as garotas a se vestirem e estarem de bem com a moda.
SARA ZAPATA DE SOUZA (estudante) – Londrina

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