Brasil e Sulistas inseparáveis
Quando viemos de Minas Gerais, em setembro de 1963, lembro muito bem do meu querido pai com malas nas costas, minha mãe e cinco filhos pequenos. Na bagagem, um grande sonho e muita disposição para realizá-lo. Desembarcamos no Bairro Cachoeirinha, em Tamarana, na época Município de Londrina, onde montamos uma barraca com lona preta até construirmos nossa casa de madeira - tirada do próprio sítio pela Serralheria Eldorado que cortava os enormes pés de pinheiro e nos devolvia cinquenta por cento em tábuas serradas, sem nenhum outro custo. Fomos recepcionados e ajudados pelos vizinhos Zé "Cearense", Mané "Pernambuquinho", os "paulistas" Plínio e João, o Benício "Baiano", o Zé "Capixaba", o Arlindo "Alagoano", o Lino "Italiano", o Anézio "Português", o Delfino "Mineiro", o João "Paraíba", o Celso "Goiano", etc. Todas essas famílias reais e vindas dos mais diversos Estados até hoje possuem raízes em Tamarana e Londrina, onde formamos uma verdadeira grande família: os filhos casaram-se entre si e se expandiram por esse Brasil afora, formando uma mistura que não há como separar. Sou mineiro e paranaense e, no meu modo de ver, não há como separar o Sul do restante do Brasil, ambos fazem parte da mesma família, da mesma história. Estamos amarrados por laços de sangue, de ideais, de esforço comum, por uma união indissolúvel. O Sul só existe graças aos demais brasileiros que contribuíram para o desenvolvimento desta terra que a todos acolheu sem distinção. Não é hora de virar as costas para o resto do Brasil. Se a situação política não é favorável, devemos lutar para melhorar nossa representatividade em Brasília para avançar e fazer progredir o Brasil como um todo, jamais construir um país independente. Não podemos separar o inseparável.
ANTONIO JOÃO DE MELO (advogado) – Londrina

Homenagem a Nossa Senhora Aparecida
Quando se fala em Nossa Senhora, logo pensamos: mãe do Filho de Deus, a mãe que foi a escolhida. Vemos em Maria a verdadeira pureza, o verdadeiro sentido de fé. Ela leva até a Deus nossas orações, faz com que nosso clamor chegue até aos céus, com seu jeito simples. Doce, calma e silenciosa passa a nós, que somos seus filhos, uma verdadeira paz interior. Um desejo de continuar buscando a Deus. No mês de outubro, dedicamos a ela. É o mês que consagramos nossa vida, nossa família, nossos medos, nossos sonhos, enfim,tudo que somos e temos. Para nos proteger, nos guardar, guardar nossas crianças e nos defender de tudo que possa nos acontecer. Maria não nos enxergar como pecadores, mas sim como filhos amados e privilegiados traçando nossos caminhos e aliviando nossas dores e sofrimentos. E quem anda com Maria nunca se sente sozinho, pois sempre que cairmos ela estará lá para nos levantar e fazer com que não desistimos de nossos sonhos. Muitos fiéis têm testemunhos de graças alcançadas pela intercessão de Maria, porém é através da fé de cada um. Para que isso aconteça, basta somente acreditarmos sempre, porque tudo acontece na vontade de Deus pela intercessão de Maria. Amém.
ANA PATRÍCIA MISAEL PIRES (comerciante) - Bandeirantes

'Pacatos cidadãos'
Londrinenses, devemos, urgentemente deixar a condição de pacatos cidadãos, a exemplo do papel que aceita tudo. Temos que fiscalizar e cobrar nossos representantes, afinal, nós os pagamos. Londrina é maior e melhor que Maringá. Por que perdemos para ela? Sejamos sinceros: é possível confiar numa administração que coloca um vereador, derrotado nas urnas, no cargo, aumenta o IPTU, oprimindo os munícipes? Precisamos de indústrias, empregos, jamais assistirmos impassíveis o comércio fechar as portas. Por que manter autarquias, companhias, subsidiadas pela prefeitura (leia-se pelo povo), onde mantém-se diretores, assessores? Não basta o péssimo exemplo da Sercomtel? Senhores, precisamos de uma mobilização popular unindo todos os segmentos e assumindo o verdadeiro papel da cidadania. A cidade só crescerá com economia, boa administração, tendo o povo como aliado. Chega de mesmices!
MOISÉS DOS SANTOS (entregador de gás) – Londrina

Cara de palhaço
Nos maiores e mais caros canais de televisão, nos horários mais disputados que é mesmo das principais novelas e programas onde as maiores empresas do mundo disputam espaços para seus programas publicitários, estamos assistindo em média três inserções por intervalo de partidos políticos e também da Justiça Eleitoral comemorando o 15 de setembro, que foi quase um mês atrás. Um deputado federal fala o quanto ele e seu partido é bom e a Justiça Eleitoral festeja a sua existência. Em qual mundo estas pessoas vivem? Quem em nosso país, além deles mesmos, consegue achar importância na atuação pífia de nossos políticos e da Justiça, em especial a eleitoral? Produzir migalhas para o povo e justiça tardia com custos bilionários é motivo de vergonha para todo o povo brasileiro.
PAULO MAURÍCIO ACQUAROLE (aposentado) - Londrina

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