'Crime ecológico'
Tramita, na Câmara de Vereadores de Londrina um projeto de lei criando "a praça é nossa". Caso seja aprovado, quem cuidará? O apresentador de televisão Carlos Alberto de Nóbrega? O certo é que praças, canteiros, logradouros tornaram-se locais de festas, eventos, com barracas, veículos circulando, animais, destruindo o gramado e a vegetação, num flagrante crime ecológico. Como cidadão, pagador de impostos, questiono onde estão a Sema, a CMTU, a Promotoria do Meio Ambiente, complacentes com esses abusos? Adianta promover campanhas de conscientização, envolvendo crianças e jovens, quando os depredadores são os adultos que destroem a natureza? Senhores vereadores, acabem com as picuinhas, discursos inócuos, homenagens, pensem no bem-estar da população, qualidade de vida, representem o povo e honrem o cargo!
MOISÉS DOS SANTOS (entregador de gás) – Londrina

Aos Domingos Pellegrini
E, só depois que ele se foi, ficamos sabendo que durante todos os então seis anos de mandato doou o salário de prefeito para instituições de caridade. Não virou nome de rua nem de praça. Mas virou monumento na memória de quantos o conheceram. Seu nome, Wilson Moreira. Imperdível a crônica de Pellegrini na edição FDS da FOLHA. Não deixe de ler.
JUNKER DE ASSIS GRASSIOTTO ( engenheiro civil) – Londrina

Planta de Valores
Está de parabéns a Câmara Municipal de Londrina. Na audiência pública recentemente realizada, 14 dos 19 vereadores mostraram-se contrários à aprovação do projeto de lei do Executivo com vistas à atualização da Planta de Valores pela forma como foi apresentada, cujo objetivo é a elevação abusiva do valor do IPTU para o próximo exercício. A manutenção da planta como está não traz prejuízos para o município, pois desde sua última atualização o valor do imposto cobrado vem sendo corrigido pela inflação do ano anterior. A alegada grande valorização dos imóveis de Londrina como justificativa para a aludida atualização da planta é fruto, principalmente, da especulação imobiliária, a qual vem perdendo força atualmente não apenas pela crise financeira vivida pelo país, mas também e principalmente pela estabilização da economia. Se aprovada a atualização da planta como pretende o Executivo, a redução da alíquota do IPTU para os imóveis residenciais que hoje é de 1% sobre o valor venal se impõe, sob pena de inviabilizar o seu pagamento por expressiva parte dos contribuintes. Em grandes capitais como São Paulo e Curitiba, a alíquota do IPTU é, em média, a metade daquela que é aplicada em Londrina para o lançamento do imposto. É sabido que uma das maiores preocupações da administração municipal é com a folha de pagamento, a qual deve estar no limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal e é, com certeza, uma das razões pela qual é pretendida a abusiva elevação na cobrança do IPTU. Ocorre que Londrina conta com aproximadamente dez mil servidores municipais para uma população de 550 mil habitantes. Isso significa que para cada grupo de 55 habitantes há um servidor. Será que essa proporção está dentro do que seria razoável? Se há distorções, não há de ser o aumento de impostos o meio para corrigi-las.
ARÃO MOREIRA DOS SANTOS NETO (ex-procurador-geral do Município) – Londrina

O circo
Chamaram de audiência pública para discutir o reajuste do IPTU no circo armado na Câmara de Vereadores no dia 18/09. Circo porque metade das senhas distribuídas foram dadas a trabalhadores da prefeitura que queriam agradar o prefeito, enquanto pessoas realmente interessadas na matéria ficaram do lado de fora e, pior, havia cadeiras vagas no auditório. O contribuinte tinha dois minutos; o prefeito demorados minutos para falar. Deviam ter chamado "circo de convencimento para a população aceitar o absurdo". Chamaram a atenção dois casos: do funcionário público aposentado cujo IPTU de R$ 10 mil será igual ao seu rendimento de um mês e do jovem morador da zona leste cuja casa financiada de 60 m2 terá um IPTU de R$ 1 mil. Dizem que o ajuste fiscal é questão de justiça social. Quem paga menos pagar mais é justiça social e quem paga mais pagar menos, não é? O prefeito se disse aberto a sugestões então aqui vão: 20% menos despesas em relação ao ano passado; PDV (plano de demissão voluntária) com adesão de no mínimo 20% do funcionalismo; priorizar os objetivos tomando medidas mesmo que impopulares.
ILDO YUKIO MARUBAYASHI (agricultor) – Londrina

■ As car­tas de­vem ter no má­xi­mo 700 ca­rac­te­res e vir acom­pa­nha­das de no­me com­ple­to, RG, en­de­re­ço, ci­da­de, te­le­fo­ne e pro­fis­são ou ocu­pa­ção. As opi­niões po­de­rão ser re­su­mi­das pe­lo jornal. E-­mail: opi­niao@fo­lha­de­lon­dri­na.com.br