Música sem Melodia
Uma música sem melodia é igual a nossa vida sem alegria. No entanto, mesmo sem o cantor Luiz Melodia, que faleceu recentemente, sua obra permanece. Sua melodia ficou. Ele soube extrair poesia e música em meio à pobreza e ao sofrimento que cercava sua realidade na infância. Ele era talentoso, sensível e observador. Mesmo na simplicidade e na aparente tristeza e agonia de alguém lavando roupas "na quebrada da soleira, que chovia", ele via poesia e esperança, "até sonhar de madrugada" ("Juventude transviada"). Num tom mais nostálgico, o cantor e compositor argentino Horácio Guarany traduziu assim o silêncio de um cantor: "Quando se cala um cantor, silencia-se a vida, porque a vida é como um canto" ("Si se cajja el cantor"). Mas tristeza não é a solução, é melhor seguir cantando a melodia de Melodia "bem no compasso, bem junto ao passo". Afinal, "quem canta seus males espanta".
AMARILDO PASINI (professor) – Londrina

Continua a vergonha
Vergonha por ser um assalariado e ver o governo ousar considerar o incremento da alíquota do Imposto de Renda para arrecadar mais e assim garantir os R$ 3,6 bilhões para a eleição em 2018. Vergonha por ver o deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), ao presidir uma comissão da Câmara, ter coragem de propor, com total apoio de seus "pares e ímpares", pagamento de dívidas junto ao erário com apenas 20% à vista e prazo de 240 meses (20 anos) para pagar o restante, sem juros, correção ou multa - o tal do refis - sendo que ele mesmo, seu papai e centenas de seus coleguinhas de Congresso Nacional levarão vantagens porque são devedores junto ao erário. Eles propõem o calote deles mesmo e o fazem sem dar gargalhadas à frente das câmeras de TV? Com isso, o governo deixará de arrecadar R$ 13 bilhões, mas garante os votos dos congressistas e seus protegidos/representados caloteiros. Em contrapartida, parte novamente para cima do esfolado, mas pacato contribuinte. Só a título de registro: a dívida total desses caloteiros é de R$ 300 bilhões. E não faltará o presidente dizer que o povo vai entender e se sacrificar. Não seria mais justo o governo decretar a contribuição do IR sem direito a qualquer tipo de devolução futura de 50% do salário mais outros 50% a título de Previdência, sem direito de aposentadoria. Dessa forma, os larápios da nação garantiriam uma sobrevida na gastança, na "roubança" e na lambança por mais alguns poucos anos. Mas também assim faltará dinheiro no futuro muito próximo, mas os congressistas não estão preocupados com o futuro, apenas com 2018. O futuro é problema de quem conseguir sobreviver.
MARCOS DE CASTRO FALLEIROS (físico) – Londrina

Faça a sua parte
As coisas em Londrina não estão muito boas. A poluição está cada vez maior. Mesmo estando escrito em diversos lugares para não jogar lixo no chão, as pessoas parecem fazer questão de jogar. Apenas lembre-se que aquele papelzinho que você jogou pela janela do carro, aquele palito de sorvete que você fingiu deixar cair, aquele cigarro que você não tem coragem de procurar uma lixeira para jogar, vai afetar a você e ao planeta onde você vive, ou seja, o mal estende-se a outras pessoas. Tente uma vez andar pelas ruas e observar o chão de nossa cidade, e observe também a quantidade de lixo espalhado por aí. Ajude a combater o lixo! Faça a sua parte e contribua para uma Londrina melhor!
ANA JULIA CRISTIANO (estudante) – Londrina

A volta do Ouro Verde
No dia 30 de junho, o Teatro Ouro Verde foi, finalmente, reinaugurado. Após a reforma, o palco tem um metro a mais do que o projeto original, assim as peças teatrais terão mais espaço e mais possibilidades para fazer suas apresentações. Com a reabertura do Ouro Verde, mais pessoas virão a Londrina pelas boas condições que ele oferece. Londrina tem de volta um importante espaço cultural. É o resgate e a preservação da nossa história.
MARIA EDUARDA DIAS DE JESUS (estudante) – Londrina

Preço do pedágio
O preço do pedágio está muito alto. No Paraná, a média dos preços do pedágio está entre os três mais caros do Brasil, principalmente, em Jataizinho, cujo valor é R$ 21. Quando o pedágio foi criado, houve a intenção da melhoria nas estradas. Porém, o preço está muito caro para rodovias sem duplicação.
VINÍCIUS MARION EL HAOULI (estudante) – Cambé

Preconceito
O preconceito ainda é uma realidade. Muitas pessoas praticam o preconceito e a intolerância, pois acham errado ser diferente do que a sociedade definiu que é o "normal’’ e "comum’’. Os percebemos na religião, na cor da pele, na orientação sexual, na classe social. Prejulgar alguém pode ter consequências graves, pois isso poderá afetar a pessoa emocionalmente. Para acabar com o preconceito e a intolerância, pode-se implementar aulas sobre o preconceito nas escolas. Dessa forma, os alunos aprenderiam desde cedo a respeitar o próximo.
ANA LIMA VIEIRA (estudante) – Londrina

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