Avaliação dos 200 dias da Câmara
Chamou à atenção o espantoso índice de reprovação da Câmara de Vereadores de Londrina, apurada em recente pesquisa de opinião divulgada por esta FOLHA. Com irrisórios 4,5% de avaliação positiva, a nossa casa legislativa ficou abaixo até do super rejeitado presidente Michel Temer, que tem 6% de aprovação dos londrinenses. Está muito evidente que na atual legislatura o comportamento de alguns vereadores começa a macular o conceito da Câmara. Com Boca Aberta (PR), a volta do populismo é uma realidade. As cenas deprimentes quando ele atacou fisicamente Jamil Janene (PP) são próprias de arruaceiro. No mesmo nível de indecência, transformou o recinto da Câmara num verdadeiro circo, quando da instalação da comissão processante para investigá-lo. Também o fato de publicar conversa gravada, de forma antiética, com um procurador da instituição completa o rosário de atitudes humilhantes protagonizadas pelo polêmico vereador. Outra ocorrência lamentável para o decoro da instituição foi a falta de maturidade de Filipe Barros (PRB) em divulgar um vídeo, como se fosse uma obra prima, achincalhando manifestantes grevistas. Para rematar, alguns vereadores têm se ocupado demasiadamente de temas fúteis e medíocres que não atingem exigências e necessidades da população. Tudo isso tem gerado vergonha e insatisfação. É comum observar respostas da presidência da Câmara, aqui nesta coluna, rebatendo críticas formuladas por munícipes descontentes. Pelo visto, tal contra-argumentação não convence, pois as avaliações negativas continuam. Temos alguns vereadores de qualidade na atual legislatura que não merecem essa insignificante aprovação. O presidente Mário Takahashi (PV) precisa buscar os reais motivos dessa acachapante reprovação. Ou vai continuar dando as costas para a opinião pública?
LUDINEI PICELLI (administrador de empresas) – Londrina

Londrina é uma cidade escura
A escuridão propicia e facilita a ação de marginais e bandidos, os quais normalmente não agem em locais iluminados. Sabemos que a Sercomtel Iluminação está trabalhando com afinco para modernizar o nosso rudimentar sistema de iluminação, entretanto, isso vai demandar muito tempo para termos uma cidade mais iluminada e segura. Proponho que, urgentemente, nas proximidades dos estabelecimentos de ensino haja uma super iluminação para que os alunos, professores e funcionários tenham mais proteção e segurança. Proponho também que a Sercomtel Iluminação democratize o sistema de iluminação para a nossa cidade, permitindo que o munícipe opte por uma iluminação mais eficiente, obviamente que pagando os seus custos e os acréscimos na conta mensal da fatura decorrentes dessa melhoria. Para esses atendimentos, a Sercomtel Iluminação teria que se estruturar para não colocar em prejuízo o seu atendimento de rotina.
ADONIRO PRIETO MATHIAS (empresário) – Londrina

Nossas custas!
Todos nós vamos ao trabalho diuturnamente, quer seja de bicicleta, moto, ônibus, carro ou mesmo a pé. Tomamos nosso lanche ou refeição, tudo isso às custas do nosso bolso. Assim faz a maioria das classes sociais. Por outro lado, o mesmo não acontece com os nossos políticos que são bem pagos para representar o seu Estado e a população. Eles são funcionários do povo, pois somos nós que pagamos seus vencimentos (salário é para o trabalhador). Então, não é necessário toda essa exagerada mordomia e outras benesses. Portanto, está explicado: o dinheiro não é meu, então, não há limites de gastos. Todas essas facilidades provocam tamanho deficit nas finanças públicas, pois gastam mais do que arrecadam. E aí vem o governo e aumenta os impostos sobre os combustíveis. Isto é muito fácil, é só dar uma canetada e pronto; nós pagamos o pato. Este aumento vai provocar acréscimo na cesta básica, dificultando ainda mais a vida do trabalhador. Ninguém aguenta mais essa situação. É preciso sim, senhores governantes, dar um basta nessa gastança toda, fazer política com austeridade e criar com urgência mecanismos que possam gerar empregos. Do jeito que está não pode ficar, pois o que vemos no Parlamento são debates repletos de revanchismo e rancor que não levam a nada. Precisamos sim, senhores parlamentares, debates calorosos de projetos que façam voltar o crescimento da economia nacional. É isso que a sociedade deseja.
EDUARDO ZANIN (professor) – Arapongas

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