Enojou!
Fala-se na grande mídia que a volta do Lula é muito esperada e desejada, tanto por seu eleitorado de cabresto, quanto pelos políticos caronas de seu prestígio. Mesmo com a sentença proferida pelo juiz Sérgio Moro, nada tem a comemorar. Nada está definido. Podemos estar vivendo por muito pouco tempo esta pequena alegria e manobras se sucederão para sufocá-la o mais breve possível. Os políticos se habituaram a viver de vantagens e ao "nada acontece", tanto que os ilustres advogados de defesa da corja mandante, que antes das redes sociais e da imprensa investigativa, bastava ter seus nomes elencados na defesa do réu e a soltura era garantida, não admitem a hipótese de ter seus clientes escrachados pelo povo. Repudiam a humilhação de seu cliente e familiares por ter filhos e esposa. São factoide criado como meio de defesa, quando não há como provar a inocência. Querem convencer a população que existe perseguição por parte do MP e dos juízes, uma espécie de julgamento político para se notabilizarem. O que de fato há é uma roubalheira sem precedentes, cujo ato choca até mesmo eles, agora em reflexão tardia. Quebraram o Brasil, tapearam o povo em nome da grande falácia de que agiam para o povo, usaram estatais para empregar seus pelegos e se locupletarem do erário. Chegaram a este ponto graças à tolerância, complacência e certas vantagens que o povo imaginou ter. No fundo, eleitores dos calhordas apenas vislumbraram suas vantagens particulares, dando "bananas" ao bem maior: a nação brasileira! Assim, imagino que devemos ter prudência na comemoração.
RUBENS ROMAGNOLLI (engenheiro civil) – Londrina

Não aguento mais!
Sou morador de Londrina há mais de 60 anos. Sempre tive a nossa querida cidade como a melhor do mundo para morar. Atualmente, não estou mais suportando a incapacidade dos órgãos responsáveis da cidade pela preservação de uma condição de vida sem muito estresse aos seus moradores. Ao pararmos nos semáforos, temos vendedores de inúmeros tipos de produtos, voluntários solicitando ajuda para entidades, artistas circenses, desocupados, vagabundos, crianças de 2,3,4 anos acompanhados da mãe pedindo esmolas. Ao estacionarmos os carros, temos os flanelinhas que atuam até nas áreas onde funciona a Zona Azul. Ao andarmos pelas ruas, em especial no Calçadão, temos parte do nosso direito de ir e vir sendo cerceado pelos ambulantes que vendem cigarro, doces, salgados, roupas, bijuterias, pedintes, sistemas de som das lojas e de pregadores evangélicos, veículos estacionados sobre a calçada e muito mais. Com a palavra os responsáveis pela recondução da nossa cidade a níveis toleráveis/aceitáveis. E não se esqueçam, quanto mais demorada for a tomada de decisão para estancar esses excessos, pior ficará.
ADONIRO PRIETO MATHIAS (contabilista) – Londrina

Doa a quem doer
O que leva estes senhores de cabelos grisalhos, corroídos pelo tempo, sabendo da pobreza e dificuldades da maioria da população que os pagam altos salários, a enfiarem a mão descaradamente no dinheiro público? Talvez, a certeza que o crime compensa, que a idade avançada os livrarão da cadeia se acaso ela acontecer. O tempo para eles não os tornaram sábios, os tornaram ávidos por locupletarem-se com dinheiro que, por mais que seja, sempre será pouco. Enquanto isso, a população paga um preço alto demais por não saber votar e acreditar que a Justiça é cega. A Justiça é cega, mas parece que tem o olfato aguçado que sente o cheiro do poder para livrá-los e o cheiro do suor do povo, para puni-los, afinal alguém tem que pagar a conta e pagar o pato.
MANOEL JOSÉ RODRIGUES (assistente administrativo) - Alvorada do Sul

Correção
Diferentemente do publicado na reportagem "HCL é pioneiro em cuidados paliativos" (Especial, 15-16/7), o nome do chefe da equipe de cuidados paliativos do Hospital do Câncer de Londrina é Marcos Lapa e o nome da assistente social é Alexsandra Santana.

■ As car­tas de­vem ter no má­xi­mo 700 ca­rac­te­res e vir acom­pa­nha­das de no­me com­ple­to, RG,
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